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Romanização e resistência: uma perspectiva a partir da revolta de Boudica.

Processo: 10/17844-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Glaydson José da Silva
Beneficiário:Gregory Gallo
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História antiga
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Civilização e Barbárie | Dominação e resistência | Identidade e identificação | Nacionalismo e imperialismo | Romanização | História Antiga

Resumo

O presente trabalho tem como proposta a investigação do termo romanização a partir da revolta de Boudica no ano 60 ou 61 d.C., sob o reinado do imperador Nero. O termo romanização no século XIX e início do século XX na Inglaterra foi utilizado para designar a dominação dos romanos sobre os povos das províncias que iam sendo conquistadas por Roma, porém, uma dominação sem resistências, na qual os nativos adquiriam a cultura romana como algo benéfico. A resistência é entendida nesse caso não somente como um levante armado, mas sim a expressão da cultura nativa em oposição à romana.Segundo Richard Hingley (2010: 27), uma gama de pesquisadores ingleses durante o século XIX e início do XX desenvolveu trabalhos para justificar o imperialismo inglês e buscar a identidade inglesa através de uma continuidade direta desde os antigos bretões até a moderna Inglaterra. Francis Haverfield foi um dos mais importantes dentre esses pesquisadores na área da arqueologia romana que fomentou tais teorias da continuidade, identidade britânica e romanização. Portanto, a problemática está em repensar o termo romanização analisando criticamente os aspectos de criação do conceito no século XIX e, também, procurar perceber com mais clareza a resistência dos nativos a partir de um estudo de caso, o da revolta de Boudica.

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