Dinâmicas territoriais de desenvolvimento: o caso da serra Catarinense

• Processo: 10/14726-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: LUIZ CARLOS BEDUSCHI FILHO
• Beneficiário: Mikael Oliveira Linder
• Instituição Sede: Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Instituições Desenvolvimento sustentável
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: análise de redes | Desenvolvimento Territorial Sustentável | instituições | Nova Sociologia Econômica | Recursos Territoriais | Serra Catarinense | Desenvolvimento Territorial Sustentável

Resumo

Este projeto de pesquisa analisa a dinâmica de desenvolvimento da Serra Catarinense, uma região rural localizada no planalto serrano do Estado de Santa Catarina, composta por dezoito municípios que abrigam numerosos recursos naturais e culturais latentes. É uma região com bons níveis de capital social, apesar de se constatar um ambiente institucional muito conflituoso e de poucas ações coletivas. Recentemente, Serra Catarinense se tornou alvo de ações dos Governos federal e estadual, cujos objetivos eram facilitar a ação coletiva que levaria à valorização de seus recursos, ou melhor, a sua transformação em ativos territoriais. No entanto, evidências mostraram que os esforços não tem atingido o resultado pretendido. Permanece, portanto, uma questão, que guiará esta pesquisa: quais são os constrangimentos na Serra Catarinense que explicam a dificuldade de mobilização coletiva de seus atores para resolver conflitos e transformar seus recursos em ativos territoriais? Ao tentar responder esta pergunta, este projeto pretende, com apoio da Sociologia Econômica, da Análise de Redes e das pesquisas sobre recursos territoriais, colher evidências que ajudem a compreender as dinâmicas locais e seus reflexos sobre as ações coletivas na valorização dos recursos do território, indicando, na medida do possível, alternativas para melhorar a eficiência do aparato institucional lá implementado pelos Governos federal e estadual.