ESTUDO DO POTENCIAL GENOTÓXICO E ANTIGENOTÓXICO DO EXTRATO DE Roupala montana EM CAMUNDONGOS SWISS

• Processo: 10/18586-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
• Pesquisador responsável: Denise Crispim Tavares Barbosa
• Beneficiário: Nathália Oliveira Acésio
• Instituição Sede: Pró-Reitoria Adjunta de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade de Franca (UNIFRAN). Franca , SP, Brasil
• Assunto(s): Genotoxicidade Roupala montana Ensaio cometa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antigenotoxicidade | Camundongos Swiss | ensaio cometa | Genotoxicidade | Roupala montana | Mutagênese química

Resumo

A potencialidade das plantas nativas para o desenvolvimento de fármacos e matérias-primas farmacêuticas fundamenta-se no tripé biodiversidade, aceitabilidade e mercado econômico. A savana brasileira, conhecida como cerrado, compreende uma flora muito rica e característica, porém grande parte dessa diversidade não tem sido estudada. Roupala montana Aubl. (Proteaceae) é uma espécie arbórea, típica de cerrado, nativa das regiões tropicais da América do Sul. A família Proteaceae é representada na América do Sul por mais de 100 espécies pertencentes a oito gêneros, sendo Roupala o maior destes, representado por 32 espécies distribuídas desde o México até o sul do Brasil e do Paraguai. Em face da espécie R. montana possuir poucos estudos sobre suas atividades biológicas, o objetivo do presente trabalho será avaliar o potencial genotóxico do extrato em diclorometano da R. montana e sua influência sobre os danos no DNA induzidos pelo composto mutagênico metil metanosulfonato (MMS; 40 mg/Kg peso corpóreo [p.c.]; i.p.) em camundongos Swiss. Os animais serão tratados via gavage com as diferentes concentrações de R. montana (5, 10 e 20 mg/Kg p.c). Para avaliação da antigenotoxicidade, as diferentes concentrações de R. montana serão associadas ao MMS. Além disso, serão incluídos grupos controles negativo, solvente (dimetilsulfóxido) e positivo (MMS). As frequências de danos no DNA serão determinadas a partir da análise de 600 células obtidas do fígado de camundongos Swiss por grupo de tratamento.