Estrutura e ausência: produção do parentesco na casa emigrante

• Processo: 10/14395-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
• Pesquisador responsável: Igor José de Renó Machado
• Beneficiário: Fabio Stabelini
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 07/02863-5 - Imigração e relacionalidades: transformações nas estruturas de parentesco em contextos de migração transnacional brasileira, AP.JP
• Assunto(s): Nacionalismo Migração urbana
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Casa | Espacialidade | migração | Parentesco | Movimentos Migratórios

Resumo

Do funcionalismo, passando pelo nacionalismo metodológico, até a emergência de categorias como a de etnicidade, o que já podemos designar por antropologia da migração assistiu a movimentos análogos aos de sua disciplina acadêmica. Apesar das identidades e persistências em grupos delimitados no ambiente das sociedades receptoras de imigrantes, falta ainda uma perspectiva das "sociedades doadoras". A espacialidade e o parentesco podem nos dar pistas importantes sobre povos que experimentam e pensam os processos migratórios. Governador Valadares propicia uma visão privilegiada desses movimentos na medida em que permite estabelecer o diálogo imediato com a questão do espaço transnacional. A melhoria das condições econômicas, na qual está contida a construção de uma casa, explicitada pelos valadarenses como principais propulsores da imigração na cidade é outra dica de abordagem para este projeto. Longe de uma reflexão puramente economicista, acreditamos que é a casa, como organização social e produtora do parentesco; e na casa, na relação com o espaço físico e com os objetos, que, e onde, o emigrante resolve a dicotomia entre os espaços, este e o transnacional. (AU)