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Taxas de migração de borboletas frugívoras são coerentes com a teoria neutra da biodiversidade?

Processo: 10/18059-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
Pesquisador responsável:Paulo Inácio de Knegt López de Prado
Beneficiário:Marina Costa Rillo
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ecologia de comunidades
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Borboletas Frugívoras | Distribuição de abundâncias de espécies (SAD) | estimativas com marcação e recaptura | Metacomunidade | Teoria Neutra da Biodiversidade | Zero-sum multinomial (ZSM) | Ecologia de Comunidades

Resumo

O processo que gera a distribuição de abundâncias de espécies pode ser explicado pela Teoria Neutra da Biodiversidade. Esta teoria propõe que este é um processo puramente estocástico e que os organismos na comunidade tem taxas demográficas idênticas e são competitivamente equivalentes. A distribuição teórica de abundância relativa de espécies prevista para comunidades locais pela teoria neutra é chamada de zero-sum multinomial (ZSM). A ZSM é parametrizada por J (tamanho da comunidade local, geralmente conhecido), m (taxa de migração da comunidade local) e ¸ (número fundamental da diversidade). A migração (m) ocorre de um reservatório externo de espécies, a metacomunidade. O ¸ é definido por ¸ = 2JM½, onde JM é o tamanho da metacomunidade e ½ é a taxa de especiação. A ZSM se ajusta bem a muitas distribuições de abundância de espécies(SAD) empíricas. Porém quase todas as evidências desse ajuste apresentadas em testes da teoria neutra foram consideradas evidências fracas, devido à flexibilidade de ajuste da ZSM por conta de seus três parâmetros livres (JM, ½, m). Nesse projeto usaremos métodos de marcação e recaptura para estimar de forma independente a taxa de migração e a SAD de uma comunidade de borboletas frugívoras na Cidade Universitária (USP) e ajustaremos a ZSM à SAD empírica. O ajuste será feito com duas ZSM: uma com m fixo (empiricamente) e dois parâmetros livres (JM, ½) e outra com os três parâmetros livres (JM, ½, m). Esses ajustes serão comparados a modelos anteriores com o método de máxima verossimilhança, para a definição de qual o melhor modelo de ajuste à SAD empírica.

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