Museus criados por Oscar Niemeyer: análise da forma

• Processo: 10/51851-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Projeto de Arquitetura e Urbanismo
• Pesquisador responsável: Rafael Antonio Cunha Perrone
• Beneficiário: Simone Neiva Loures Gonçalves
• Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Instituto Presbiteriano Mackenzie. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Museus Projeto Arquitetos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Composicao | Forma | Museus | Oscar Niemeyer | Projeto

Resumo

No Brasil, embora tenha sido contemplado em estudos como os de Valle (2000), Queiroz (2003) ou Mayer (2003), e em uma dezena de artigos de autores como Mahfuz (1988), Katinsky (2007) ou Telles (1994), o processo de criação da forma da arquitetura de Oscar Niemeyer ainda tem sido pouco pesquisado e publicado. Infelizmente, nossa exagerada admiração e nosso limitado conhecimento sobre seu método compositivo significam a redução do alcance de sua produção. O resultado é o atraso no conhecimento aprofundado da metodologia de Oscar Niemeyer, um dos mais proeminentes arquitetos brasileiros. Diante disto, propomos uma pesquisa que permita a discussão organizada do método formal compositivo de uma parcela significativa de sua obra - os museus projetados de 1951 a 2006. Nosso objetivo é compreender a metodologia de Oscar Niemeyer ao conceber a forma e contribuir para uma melhor apreciação de sua arquitetura. As plantas arquitetônicas levantadas durante nossa investigação de doutorado serão reconstruídas digitalmente em duas e três dimensões na tecnologia BIM - Building Information Modeling, por meio da plataforma Autodesk Revit 2010. A análise das obras será pautada por teorias sobre a forma desenvolvidas por autores como Clark e Pause (2006), Mahfuz (1995), Martínes (2000), Baker (1989), Pinon (1998), Zevi (1984), Arnheim (1978) e Broadbent (1971), dentre outros. (AU)