Olga Benário e a Revolução de 1935: a construção fílmica de uma história

• Processo: 10/19644-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Marcos Francisco Napolitano de Eugenio
• Beneficiário: Cynthia Liz Yosimoto
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Brasil República Cinema Historiografia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cinema e história | Cinema e Memória | Olga Benário | História do Brasil República

Resumo

A relação entre Cinema e História tem interessado cada vez mais ao historiador como objeto de estudo, sobretudo os filmes com tema histórico. Os diálogos, a representação dos personagens, a dimensão dada aos acontecimentos, enfim, a filtragem que se faz da documentação histórica e da historiografia para a edificação dos filmes evidencia as escolhas dos roteiristas e diretores, logo, o viés ideológico das produções. Assim, o Cinema torna-se para o historiador fonte de investigação historiográfica, e será por meio do exame de sua estrutura interna de linguagem, que procurará refletir como dialoga com a História. Partindo destas premissas, pretendo analisar o filme Olga (2004) de Jayme Monjardim, tendo como objetivo examinar as representações dos eventos e personagens reais veiculadas pela obra fílmica e cotejá-las com os documentos históricos e literatura historiográfica, avaliando as seleções feitas pelo diretor, a fim de compreender as implicações ideológicas de sua construção fílmica. Num segundo momento, procuro decifrar como Monjardim, através do uso do melodrama e da representação Naturalista, transforma sua visão dos personagens reais e dos eventos abrangidos pelo filme em memória. (AU)