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Poder e religiosidade no reinado de D. Manuel: Leigos e clérigos no Convento de Tomar.

Processo: 10/20760-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Fabiano Fernandes
Beneficiário:Fernanda Camargo Giannini
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História medieval
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cavaleiros de Cristo | Governo de D | Manuel | Ordem de Cristo | Ordem militar portuguesa | História Medieval

Resumo

O presente projeto pretende estudar a Ordem religioso-militar de Cristo e suas relações com a monarquia no inicio do século XVI. Com tal intuito será enfatizado o contexto específico do convento de Tomar em uma época de mudanças estruturais, hierárquicas e jurídicas que remodelam a vida institucional desta ordem militar. Procurar-se-á analisar particularmente a regra proposta para a Ordem em 1503 de modo a entender sua importância dentro das reformas realizadas no reino. Um dos principais aspectos a serem analisados será a proposta espiritual para leigos e clérigos no convento de Tomar. Temos como hipótese inicial de trabalho que o esforço de sacralização do poder real presente na vertente messiânica da época manuelina estava também ligado à ação reformadora do poder real sobre uma Ordem cuja tradição monástico-militar tinha ressonâncias ideológicas de cruzada. A idéia de predestinação e escolha divina do novo rei e do reino para a expansão da Cristandade, que domina certa perspectiva do processo expansionista, está de certa forma intimamente ligada ao modelo de espiritualidade que se propõem para a reforma do convento. Na interpretação aqui apresentada consideramos que está implícita na reforma do convento de Tomar a idéia de que este deveria ser uma espécie de micro-cosmos dos princípios que deveriam guiar as relações no âmbito mais geral do reino, princípios evidenciados também em outras reformas administrativas e políticas nas duas primeiras décadas do século XVI.

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