| Processo: | 11/01683-9 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
| Data de Início da vigência: | 01 de abril de 2011 |
| Data de Término da vigência: | 31 de dezembro de 2011 |
| Área de conhecimento: | Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal |
| Pesquisador responsável: | Eliane Gonçalves de Freitas |
| Beneficiário: | Manuela Lombardi Brandão |
| Instituição Sede: | Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Comportamento social animal Metabolismo animal Temperatura ambiente |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Cichlasoma paranaense | encontros agressivos | Interações agressivas | metabolismo | Temperatura | Interações agressivas |
Resumo Alterações ambientais podem causar modificações comportamentais e fisiológicas nos animais. A variação da temperatura da água, por exemplo, que ocorre com a retirada da mata ripária, pode interferir no comportamento social dos peixes por meio de efeitos sobre a agressividade. O comportamento agressivo pode ser afetado diretamente por meio do aumento da motivação agressiva do indivíduo, ou indiretamente, pela elevação da taxa metabólica e da locomoção, aumentando também as chances de encontros entre os indivíduos (efeito do ambiente social). Assim, será testada a hipótese de que a temperatura aumenta as interações agressivas em Cichlasoma paranaense, um peixe da família Cichlidae cujo comportamento social vem sendo estudado em nosso laboratório. Nossa predição é de que a elevação da temperatura aumenta a locomoção dos indivíduos (por aumento da taxa metabólica) e em consequência, aumenta os encontros entre os indivíduos. Dessa maneira, as interações agressivas seriam afetadas indiretamente. Assim, serão realizados dois estudos para testar o efeito sobre o indivíduo (efeito motivacional) e sobre o grupo social (efeito populacional): Estudo I: Animais jovens (sem distinção de sexo) serão isolados por 48 h em aquários com temperatura da água mantida a 27°C. Após esse período, a temperatura será lentamente reduzida à 21°C, mantida em 27°C ou lentamente aumentada à 33°C (n= 15 para cada tratamento), ao longo de 3 dias. Os animais permanecerão isolados por mais 48 h, correspondendo a um período total de isolamento de 168 horas ao longo de 8 dias de experimento). A taxa de locomoção será feita por observações (10 min/cada) realizadas em todos os dias de isolamento. Os animais serão submetidos ao teste do espelho no 3º e 8º dias para o registro do comportamento agressivo (15 min/cada). Estudo II: três indivíduos serão agrupados e submetidos a diferentes temperaturas de forma idêntica ao experimento I. O comportamento agressivo será registrado em filmagens (10 min/cada) em todos os dias de agrupamento. A frequência da interação agressiva entre os tratamentos e os períodos de observação será comparada por Análise de Variância de duas vias para medidas repetidas (dados paramétricos) ou por ANOVA de Friedman (dados não paramétricos). A estabilidade hierárquica em cada tratamento (estudo II) será avaliada pelo coeficiente de concordância de Kendall. Esta pesquisa está inserida no projeto temático "Fauna e flora de fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista: base para estudos de conservação da biodiversidade (proc.04/04820-3; subprojeto: "fauna de vertebrados aquáticos"). (AU) | |
| Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa: | |
| Mais itensMenos itens | |
| TITULO | |
| Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ): | |
| Mais itensMenos itens | |
| VEICULO: TITULO (DATA) | |
| VEICULO: TITULO (DATA) | |