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Efeitos do fator de crescimento fibroblástico 22 (FGF-22) sobre a esteroidogênese em células da granulosa bovinas cultivadas

Processo: 11/01528-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2011
Data de Término da vigência: 31 de março de 2012
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Reprodução Animal
Pesquisador responsável:José Buratini Junior
Beneficiário:Felipe Morales Dalanezi
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Expressão gênica   Células da granulosa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultivo celular | esteroidogênese | expressão gênica | Granulosa | Fisiologia Ovariana

Resumo

A compreensão dos mecanismos que controlam a atividade ovariana é necessária para o progresso das biotécnicas da reprodução que otimizam a utilização de material genético feminino. Fortes evidências sugerem o envolvimento de fatores de crescimento no desenvolvimento folicular antral. Dos diversos membros da família dos fatores de crescimento fibroblásticos, o FGF2, FGF7, FGF8 e FGF10 já foram investigados nesse contexto. O FGF7, FGF10 e FGF22 fazem parte da subfamília FGF7 e compartilham características estruturais e funcionais. O FGF7 e o FGF10 são expressos pelas células da teca, mas enquanto a expressão do FGF7 parece ser constante ao longo do desenvolvimento folicular antral, nosso laboratório demonstrou que a expressão do FGF10 é reduzida em folículos saudáveis e estrogênicos. Utilizando um sistema de cultivo de células da granulosa, demonstramos que a expressão do receptor para o FGF10 (FGFR-2B) é estimulada pelo FSH e inibida pelo IGF-1 e que o FGF10 diminui a produção de estradiol nas células da granulosa. Estudos mais recentes realizados em nosso laboratório (projeto de doutorado, processo FAPESP 2008/51436-5) demonstraram que o FGF22 também é expresso pelas células da teca e que maiores níveis de RNAm do FGF22 são encontrados em folículos transicionais e atrésicos. Sendo assim, objetiva-se testar a hipótese de que, assim como o FGF7 e o FGF10, o FGF22 também inibe a esteroidogênese nas células da granulosa, o que somado ao perfil de expressão do FGF22, o qualificaria como agente controlador da regressão/atresia folicular. Apesar da similaridade quanto a estrutura e padrão de ativação de receptores, membros de uma mesma família de FGF podem regular de forma específica a esteroidogênese. Observamos em estudos anteriores que o FGF18 foi mais efetivo na inibição da produção de estradiol em células da granulosa cultivadas, enquanto que o FGF17 foi mais efetivo na inibição da produção de progesterona. Essa observação reforça a relevância da avaliação dos efeitos específicos do FGF22 sobre a produção de estradiol e progesterona e sobre a expressão do RNAm das enzimas esteroidogênicas em células da granulosa bovinas cultivadas, o que constitui o objetivo desta proposta. (AU)

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