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Analise funcional de enzimas liberadoras de angiotensina ii. caracterizacao fenotipica de camundongo transgenico que apresenta expressao de tonina de rato.

Processo: 05/01692-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2005
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2006
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica - Biofísica Molecular
Pesquisador responsável:Jorge Luiz Pesquero
Beneficiário:Sandro Soares de Almeida
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão e Assuntos Comunitários. Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Mogi das Cruzes , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:03/06564-1 - Analise funcional de enzimas liberadoras de angiotensina ii. caracterizacao fenotipica de camundongo transgenico que apresenta expressao de tonina de rato., AP.R
Assunto(s):Angiotensina II   Pressão sanguínea   Superexpressão   Organismos geneticamente modificados   Angiotensinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Angiotensina Ii | Angiotensinas | Pressao Arterial | Superexpressao | Tonina | Transgenico | enzimas envolvidas no controle da pressão arterial

Resumo

A hipertensão é um distúrbio comum que, se não for tratado efetivamente, resulta em acentuado aumento da probabilidade de trombose coronariana, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência renal. O sistema renina-angiotensina participa do controle da pressão arterial via liberação de angiotensina 2 (Ang 2). O angiotensinogênio (AG) é hidrolisado pela renina a angiotensina 1, e esta convertida em Ang 2 pela enzima conversora de angiotensina (ECA). A Ang 2 é a molécula chave do sistema, sendo um potente regulador do balanço de água e eletrólitos através da dipsogênese e ativação do sistema nervoso simpático. Os dados relacionadas aos componentes do sistema renina-angiotensina mostram a importância destes na geração de Ang 2 em diferentes locais mas que outras enzimas podem estar também envolvidas na liberação deste peptideo in vivo. Inibidores da ECA produzem efetiva redução na hipertensão em 50% dos pacientes portadores de hipertensão essencial. Enzimas como catepsina G e tonina são capazes de produzir Ang 2 diretamente do AG. Tonina é uma serina-proteinase capaz de liberar Ang 2 tanto da angiotensina 1 como diretamente do AG. Existem evidências de que tonina tenha participação no controle da pressão sangüínea e no balanço hidroeletrolítico. Em recente trabalho desenvolvido em nosso laboratório, determinamos a distribuição da tonina em cérebro de rato. Verificamos que esta atividade está presente em astrócitos, adenohipófise, neurohipófise, cerebelo, hipotálamo, medula oblonga, ponte e diencéfalo. Observamos ainda que a injeção intracerebroventricular de tonina em rato produz aumento transiente da pressão arterial, da ingestão de água e sal, do volume urinário e excreção de sal. Dados recentes de nosso laboratório mostram que tanto a atividade como o mRNA para tonina estão presentes no coração. Os maiores níveis de atividade e de expressão foram encontrados no átrio. Os dados referentes ao coração mostram ainda que tonina pode estar envolvida com processo de hipertrofia deste órgão. Recentemente, através de trabalho desenvolvido por nosso grupo, foram geradas, no Depto de Biofísica da Escola Paulista de Medicina, UNIFESP, três linhagens de camundongos transgênicos, que apresentam superexpressão da tonina de glândula submandibular do rato. Uma das linhagens vem sendo objeto de estudos de caracterização fenotípica, ainda em fase inicial, e este animal apresentou o transgene expresso em diversos tecidos, sendo os maiores níveis no cérebro. Foram determinados alguns parâmetros fisiológicos deste animal, que apresentou tendência de aumento da pressão arterial. Estes dados sugerem a participação da tonina no processo de formação de Ang 2 in vivo. Pela avaliação de parâmetros cardiovasculares desses animais, pretendemos dar mais um passo no sentido de mostrar a participação, in vivo, de tonina, na formação de Ang 2 e suas possíveis conseqüências. Para este projeto, estamos propondo ampliar os estudos de caracterização fenotípica destes animais, no sentido de determinar alguns parâmetros fisiológicos, determinar os níveis de expressão, em nível de mRNA, do transgene, da renina, do AG e da ECA nos diferentes tecidos, regiões do cérebro e coração. Deverão ser determinados os seguintes parâmetros: pressão arterial, ingestão e excreção de água e de sal na ausência e presença de bloqueadores de receptor de angiotensina e de inibidores de ECA. Pretendemos determinar a resposta hipertrófica cardíaca destes animais pelo tratamento com isoproterenol, um agonista ß-adrenérgico.

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