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Efeitos do alcaloide pirrolizidinico monocrotalina e do seu metabolito dehidromonocrotalina em mitocondrias isoladas de figado de rato.

Processo: 06/04311-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2006
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2007
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Fábio Erminio Mingatto
Beneficiário:Michele Costa Lima
Instituição Sede: Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental de Dracena. Dracena , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:04/09882-7 - Efeitos do alcalóide pirrolizidínico monocrotalina em mitocôndrias e hepatócitos isolados de rato, AP.JP
Assunto(s):Toxicidade   Mitocôndrias   Fígado   Monocrotalina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dehidromonocrotalina | fígado | mitocôndria | monocrotalina | Toxicidade | Efeitos de substâncias sobre as mitocôndrias

Resumo

As intoxicações por plantas em animais de produção no Brasil levam a grandes perdas econômicas. A pesquisa sobre plantas tóxicas tem-se limitado, prioritariamente, à identificação das espécies tóxicas e à determinação dos sinais clínicos, da patologia e alguns aspectos da epidemiologia das intoxicações, sendo que poucos esforços têm sido realizados para determinar os princípios ativos das plantas e seus mecanismos patogênicos. A mitocôndria é responsável pela síntese da quase totalidade do ATP necessário à manutenção da estrutura e função celular. Evidências experimentais indicam que a mitocôndria representa um alvo preferencial e crítico para a ação de drogas e toxinas. Os efeitos tóxicos sobre as mitocôndrias podem ocorrer por mecanismos diretos e indiretos, levando a disfunções mitocondriais, tais como alterações no transporte de elétrons e fosforilação oxidativa, na permeabilidade da membrana mitocondrial interna, no transporte de cálcio, no estado oxidativo, além de uma série de outros eventos que levam à depleção de ATP. A monocrotalina é um alcalóide pirrolizidínico encontrado em plantas e que causa hepatotoxicidade, pneumotoxicidade e hipertensão pulmonar. Monocrotalina foi primeiramente isolada de Crotalaria spectabilis, uma leguminosa comumente utilizada como adubação verde em muitos países, inclusive no Brasil. A exposição aos alcalóides pirrolizidínicos resulta do consumo de ervas medicinais e grãos de alimentos contendo componentes de Crotalaria spectabilis. Além de humanos, os animais também estão sujeitos à sua ingestão, uma vez que suas sementes podem ser, inadvertidamente colhidas com diversas culturas como milho, soja e sorgo e aparecerem em suas. É sabido que os efeitos tóxicos da monocrotalina envolvem a sua bioativação pelos citocromos P450 hepáticos gerando um pirrol ativo, a dehidromonocrotalina. Nesse sentido, o presente projeto tem como objetivo descobrir o mecanismo de ação tóxica da monocrotalina sobre vários parâmetros mitocondriais, o que poderá ajudar no descobrimento de compostos eficientes no controle das intoxicações de homens e animais por essa substância. O treinamento da bolsista durante a realização do projeto será realizado por meio do isolamento das mitocôndrias de fígado de rato, preparação de soluções utilizadas tanto no isolamento como nos experimentos realizados com as mitocôndrias isoladas, manutenção e funcionamento dos equipamentos, além de auxiliar os demais membros da equipe durante os experimentos.

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