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"identificação de genes associados ao glaucoma primário de ângulo aberto"

Processo: 08/05624-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:José Paulo Cabral de Vasconcellos
Beneficiário:Gislene Pereira Gil
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:02/11575-0 - Identificação de genes associados ao glaucoma primário de ângulo aberto, AP.JP
Assunto(s):Genética   Genes   Oftalmologia   Glaucoma
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:genes | genética | Glaucoma | Oftalmologia

Resumo

O glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. Recentemente, com o desenvolvimento da biologia molecular, foi possível a identificação de três genes associados a esta forma de glaucoma. O primeiro foi o gene MYOC, descrito em 1997, seguido do gene OPTN, identificado em 2002 e, finalmente, o gene WDR36, descrito em 2005. Existem outros dez loci já descritos em famílias com GPAA com padrão de herança autossômico dominante. Entretanto, até o momento, não foram identificados os genes correspondentes a essas regiões do genoma. Um estudo de rastreamento genômico, utilizando marcadores para estabelecer associações do GPAA com determinadas regiões do genoma humano, mostrou que existem outras regiões candidatas, além dos loci já descritos, relacionadas ao GPAA nos cromossomos 2, 4, 9, 14, 15, 17 e 19. O objetivo deste estudo é, por meio do estudo de associação (caso-controle) em pacientes com GPAA e da análise de ligação em famílias portadoras de GPAA e padrão Mendeliano de hereditariedade, avaliar as regiões previamente associadas ao GPAA e, se necessário, identificar novas regiões candidatas no genoma humano, contribuindo para identificação do(s) gene(s) responsável(eis) pelo GPAA.Na primeira etapa do projeto, oito famílias foram captadas e destas, cinco foram avaliadas para 9 regiões candidatas (GLC1A a GLC1I). Cinco loci foram excluídos (GLC1A, GLC1C, GLC1E, GLC1F, GLC1G), e posteriormente realizado o refinamento dos loci GLC1B, GLC1D, GLC1H e GLC1I, excluindo-se também o locus GLC1I. O locus GLC1B foi praticamente excluído, havendo apenas uma região, próxima ao marcador G10307 cujo valor de Z foi igual a -1.88. As razões que levaram à não exclusão completa dos outros dois loci foram a disponibilidade de poucos marcadores nas regiões em questão e o fato destes serem pouco informativos para nossas famílias, apesar de um PIC razoável, segundo os dados obtidos no mapa genético humano Marshfield.Devido à heterogeneidade genética do GPAA, a futura abordagem será a condução do "genome search" apenas em famílias informativas. Como explicado no relatório anterior (relatório 3), apenas as famílias 1, 2 e 3 apresentam "LOD scores" simulados acima de 3. Mesmo assim, apenas a família de número 1 apresenta 3 gerações de indivíduos acometidos, o que a torna a melhor candidata a este procedimento. Além desta, só serão incluídas famílias que apresentarem pelo menos 3 gerações de indivíduos afetados.Das oito famílias captadas, três apresentaram a mutação Cys433Arg no gene TIGR/MYOC. Estas famílias são informativas, com três gerações de indivíduos afetados, permitindo o estudo de genes modificadores em relação ao gene TIGR/MYOC.

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