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Reaproveitamento de resíduos de couros sintéticos

Processo: 09/02292-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2009
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2010
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Saneamento Ambiental
Pesquisador responsável:Joana D'Arc Félix de Sousa
Beneficiário:Mateus de Sousa Silva
Vinculado ao auxílio:06/56593-6 - Valorização de resíduos sólidos classe 1 de curtumes, fábricas de calçados e artefatos (retalhos de couro em semi-acabado e acabado), AP.PIPE
Assunto(s):Conservação dos recursos naturais   Resíduos industriais   Couro   Plastificantes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Couros Sintéticos | Materiais plásticos | Plastificantes | Polímeros | PVC (Poli(Cloreto de Vinila)) | Resíduos de Couros | Reaproveitamento de Resíduos Sólidos Classe 1 de Couros

Resumo

Hoje em dia, é grande o número de indústrias que utilizam o "couro sintético" na fabricação de calçados (principalmente femininos), vestuários, bolsas, carteiras, cintos e outros. O PVC, poli (cloreto de vinila), é o plástico mais utilizado para transformar-se em uma imitação de couro ("couro sintético"), mas para tal fim, deve receber um aditivo especial chamado plastificante, que tem a função de diminuir a força atrativa entre as moléculas do polímero, deixando-o mais flexível. Alguns microrganismos costumam "comer" esse plastificante, fazendo com que ele perca seu efeito, e o material fica quebradiço com o passar do tempo. Para evitar que isso ocorra, é costume adicionar um biocida, capaz de matar os microrganismos responsáveis ela destruição do plastificante, impedindo o ressecamento do plástico. Igualmente às indústrias coureiro-calçadistas, as indústrias que utilizam o "couro sintético" como matéria prima, também descartam cerca de 15% desta matéria prima posta em operação. Estima-se que cerca de 20% dos retalhos ou aparas de couros em semiacabado e acabado, descartados pelas fábricas de calçados e de artefatos, são originados de "couros sintéticos". Atualmente, o Brasil gera em torno de 60 toneladas/dia deste resíduo. A saber, a cidade de Franca/SP gera em torno de 22 toneladas/dia do mesmo. O PVC é considerado um polímero não biodegradável, o que significa que em condições ambientais de pH, pressão e temperatura, ele não se decompõe na natureza. A sua biodegradação em solo começa em 100 anos. Logo, a importância do reaproveitamento dos retalhos de "couros sintéticos" baseia-se na proteção ambiental, através da extração e/ou separação dos subprodutos presentes nestes resíduos. Tais subprodutos serão fatores de entrada de outros processos, de vários seguimentos industriais, não como fonte de energia, mas como valor agregado. (AU)

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