A fauna de invertebrados no sedimento do Rio Guareí: composição e abundância e suas variações durante o ano

• Processo: 09/08230-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Ensino Público
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
• Pesquisador responsável: Raoul Henry
• Beneficiário: Rosilene Rodrigues Pires
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 08/57962-0 - A pesquisa participativa no diagnóstico da qualidade da água no Rio Guareí (Angatuba, SP) e seus efeitos na melhoria do ensino público, AP.EP
• Assunto(s): Qualidade da água Fauna bentônica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: qualidade da água | Ecologia aquática

Resumo

Trimestralmente, durante um ano, serão coletadas em cada um dos dois trechos do Rio Guareí e do local de referência, amostras de sedimento para análise da fauna bentônica e para determinação da composição granulométrica do substrato de fundo. As amostras serão coletadas em cada margem do canal do curso de água e no meio do rio, em cada trecho usando draga de Ekman ou um tubo de PVC circular, caso o equipamento revele-se inadequado. Em cada ponto, trecho e trimestre, seis amostras serão obtidas (três para exame da fauna de invertebrados de fundo e, três para análise da composição granulométrica). As amostras para determinação da fauna bentônica serão inseridas em rede de 250 ¼m e agitadas com finalidade de remover as partículas com dimensões superiores a 0,250 mm. O material retido na rede será transferido em sacos de plástico, devidamente rotulados (local, data, e nome dos coletores), e a seguir será fixado com formol 4%. Em laboratório, o material será identificado nos grandes grupos de invertebrados, usando chaves de determinação para insetos e outros invertebrados aquáticos. A seguir, os organismos serão contados por ordem/classe e a densidade será expressa por unidade de área (ind.m-2). Tabelas serão confeccionadas entre locais, trechos e trimestres, com finalidade comparativa na escala espacial e temporal. As amostras para determinação da composição granulométrica serão transferidas em sacos de plástico (devidamente rotulados: local, data e nome dos coletores). A seguir, serão guardados em congelador até posterior manuseio. Na véspera da determinação da composição das partículas do substrato de fundo, serão descongeladas e secas em estufa até completa remoção do conteúdo de água. As amostras de sedimento seco serão peneiradas em peneiras de malha decrescente (> 2 mm: fração grosseira; >1 mm: areia muito grossa; > 0,50 mm: areia grossa; > 0,25 mm: areia média; > 0,125 mm: areia fina; >0.053 mm: areia muito fina; < 0,053 mm: limo e argila). Para esta finalidade, as amostras serão transportadas até a Casa da Agricultura para executar este procedimento. Caso este órgão esteja impossibilitado de colaborar nesta análise, serão adquiridas as peneiras granulométricas para realização da determinação. O material retido em cada peneira será pesado e valor obtido será convertido em % do total (isto é, a quantidade despejada - por exemplo, 100 g de sedimento seco- no conjunto de peneiras superpostas em ordem decrescente de malha). Serão confeccionadas figuras de participação relativa de cada fração em relação ao total (100g = 100%). As figuras obtidas permitirão comparação nas características granulométricas do sedimento nas escalas espacial (entre locais e trechos) e temporal (entre trimestres). Eventuais relações entre composição granulométrica predominante no sedimento e riqueza e densidade de invertebrados dominantes poderão ser detectadas. (AU)