Espectroscopia de impedância em vidros Sb2O3-P2O5

• Processo: 11/02128-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física - Física da Matéria Condensada
• Pesquisador responsável: Ervino Carlos Ziemath
• Beneficiário: Marina Heleno Fernandes de Paula
• Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Condutividade elétrica Espectroscopia de impedância
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: espectroscopia de impedancia | vidros fosfato de antimônio | vidros semicondutores | condutividade elétrica

Resumo

Vidros contendo um determinado cátion com diferentes estados de valência podem apresentar condutividade eletrônica. Estes são conhecidos com vidros semicondutores. A condutividade eletrônica ocorre devido ao deslocamento de elétrons do cátion de menor valência para o de maior valência. O antimônio é um elemento que pode ter valências +3 e +5. Neste trabalho será estudada a condutividade elétrica de vidros Sb2O3-P2O5 por espectroscopia de impedância. Pretende-se conseguir alterar a valência do Sb de +3 para +5 mantendo-se o vidro fundido a aproximadamente 1000 oC por tempos diferentes no forno de fusão. Serão analisados gráficos da impedância complexa, Z*, para determinar os valores da condutividade dc, sdc, para diferentes temperaturas. Gráficos de Ln sigma_{dc} x T-1 deverão fornecer valores da energia de ativação para a condutividade elétrica, E. Espera-se que estas energias sejam menores que aquelas obtidas para condutividade iônica em vidros tradicionais, pois isto seria um forte indício de que a condutividade vidros a serem estudados tem uma componente eletrônica.