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Análise do custo e benefício da adoção de programas de controle e erradicação de brucelose bovina no estado de São Paulo

Processo: 11/05733-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2011
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2012
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Ricardo Augusto Dias
Beneficiário:Felipe Rocha
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Epidemiologia veterinária   Controle de infecções   Brucelose bovina   São Paulo (SP)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:benefício | Brucelose | Controle | Custo | Erradicação | São Paulo | Epidemiologia

Resumo

O Brasil enfrenta novos desafios no controle de doenças infecciosas, tais como febre aftosa, brucelose, tuberculose e até mesmo raiva, que ainda são endêmicas. Enquanto países desenvolvidos discutem os impactos ambientais e o bem estar animal sobre os sistemas de produção, o Brasil ainda lida com a circulação destas doenças, muitas delas já erradicadas na maioria dos países importadores, como é o caso da brucelose bovina. Este é um fator competitivo que ainda precisa ser melhor avaliado. Sabe-se ainda que a experiência acumulada no combate à brucelose bovina pelo mundo permite dizer que existem quatro fases distintas para tal. A primeira fase é o rebaixamento da prevalência para valores próximos a 2%, o que se consegue ao imprimir sistematicamente um esforço de cobertura vacinal de 80% do rebanho de bezerras de com a vacina B19. A segunda fase é marcada fundamentalmente pelo abandono da vacinação e incremento das ações de diagnóstico massal e sacrifícios sistemáticos dos animais positivos para a brucelose. A terceira etapa consiste na solução de problemas residuais, como a constatação de reservatórios selvagens para manutenção da doença e pouca eficiência do controle de movimentação de animais. A quarta fase é de vigilância epidemiológica e consiste em um conjunto de ações para impedir o retorno da infecção. Como há um grande grau de heterogeneidade para a situação epidemiológica da brucelose no Brasil, é muito difícil determinar a viabilidade do controle e da erradicação desta doença, uma vez sabido que os efeitos destas medidas só são notados e observados décadas depois. Os impactos negativos da brucelose incluem redução da produção de leite, redução na conversão alimentar, aborto, infertilidade e mortalidade das fêmeas abortadas, mortalidade perinatal, aumento do intervalo entre parto e aumento da necessidade de reposição de animais. O Estado de São Paulo ocupa uma área de 248.209,4 km2, correspondentes a 2,9% do território nacional. È o Estado mais populoso do País, com cerca de 40 milhões de habitantes, distribuídos em 645 municípios. O produto interno bruto (PIB) do Estado é estimado em cerca de 727 bilhões de reais, equivalente a 33,9% do PIB nacional. A atividade agropecuária contribui com 1,5% desse total, correspondente a 18,7% do PIB agropecuário do País. O rebanho bovino é estimado em 12.790.383 animais e o bubalino em 71.258. Neste cenário, é importante considerar que o aparecimento de problemas sanitários impacta de forma acentuada a unidade produtiva, mas mais significantemente a cadeia agroindustrial, restringindo mercados e proporcionando perdas durante a produção. Tendo em vista a importância e o impacto negativo que a brucelose trás para a economia brasileira, este projeto visa identificar a melhor estratégia para erradicação da doença no rebanho do Estado de São Paulo. Pretende-se analisar qual a melhor medida de combate à doença, considerando-se as estratégias de controle por vacinação e erradicação, estimando-se o melhor momento para a mudança de estratégias, sob o ponto de vista da viabilidade econômica e epidemiológica. (AU)

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