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Estilos de aprendizagem na velhice: uma investigação entre idosos participantes de uma universidade aberta à terceira idade

Processo: 11/05960-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Meire Cachioni
Beneficiário:Ana Luiza de Andrade
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Idosos   Aprendizagem   Estudos de validação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estilos de Aprendizagem | Idosos | validação inventário de estilo de aprendizagem | Gerontologia Educacional

Resumo

Conhecer os estilos de aprendizagem dos indivíduos é de extrema importância tanto para quem aprende quanto para quem ensina. Nesse sentido, o presente projeto de pesquisa teve como objetivo identificar indicadores de validade e confiabilidade do Inventário de Estilo de Aprendizagem (Learning Style Inventory de David A. Kolb - LSI) quando aplicado a indivíduos idosos. Além disso, procurou-se descrever as características sociodemográficas da amostra, identificar os estilos de aprendizagem predominante desses indivíduos e verificar se há correlação entre os estilos de aprendizagem com as variáveis sociodemográficas. A amostra foi composta por 248 idosos participantes do estudo "Educação Permanente - Benefícios da Universidade Aberta à Terceira Idade EACH USP", com financiamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) | Ministério da Educação. Utilizou-se um protocolo que incluía o questionário sociodemográfico e o Inventário de Estilo de Aprendizagem (Learning Style Inventory - LSI) de David A. Kolb. Foram realizadas análises descritivas, análise inferencial e análises de confiabilidade e reprodutibilidade. Como resultado, verificou-se que o inventário apresenta coerência no agrupamento das afirmativas e na formação dos ciclos de aprendizagem, com perda de consistência interna ao se retirar cada questão ou afirmativa. Correlações teste-reteste identificaram baixa reprodutibilidade do instrumento (kappa = 37,88%). O estilo de aprendizagem dominante foi o assimilador e identificou-se a existência de associação entre estilos de aprendizagem dos idosos e sexo (p = 0,0372), faixa etária (p = 0,0450), escolaridade para o sexo masculino (p = 0,0155) e sexo para idosos com até o nível ensino fundamental (p = 0,0166). Os resultados do presente estudo estão alinhados às perspectivas teóricas e aos achados da literatura no que se refere à característica da amostra e aos estilos de aprendizagem identificados. Além disso, contribuiu com os estudos no que tange a identificação dos indicadores de validade e confiabilidade do Inventário de Estilo de Aprendizagem quando utilizado entre idosos. Futuros trabalhos deverão ser realizados no intuito de investigar mais sobre a temática da aprendizagem em idosos. (AU)

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