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Dissociação, crença e identidade: uma perspectiva psicossocial

Processo: 11/05666-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Wellington Zangari
Beneficiário:Everton de Oliveira Maraldi
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Identidade (psicologia)   Psicologia da religião   Desenvolvimento cognitivo   Transtornos dissociativos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:crença paranormal | Dissociação | experiências anômalas | Identidade | Psicologia da Religião | Psicologia Social | Psicologia Social da Religião

Resumo

A dissociação pode ser definida como a temporária desconexão (patológica ou não-patológica) entre módulos psíquicos e / ou motores que se encontram, em geral, sob o controle voluntário ou acesso direto da consciência, do repertório comportamental usual e / ou do auto-conceito. As pesquisas internacionais têm sustentado sua recorrente associação com determinadas crenças e experiências paranormais e / ou religiosas. O fato de algumas pessoas apresentarem características psicológicas que as predispõem a tais ocorrências sugere a importância de se compreender melhor como nelas se dá a formação da identidade, seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social, de modo a permitir uma abordagem mais ampla de outros aspectos envolvidos nessas alegações e na assunção de várias dessas crenças. A revisão da literatura indica grande quantidade de estudos quantitativos e poucos estudos de natureza qualitativa, com a consequente ausência de aprofundamento em aspectos biográficos e sociais da vida dos participantes. De modo a permitir certa generalização para os dados obtidos na pesquisa, bem como, paralelamente, um aprofundamento nos processos individuais de construção da identidade, utilizar-se-á de uma proposta de investigação tanto quantitativa quanto qualitativa. Por meio de questionário sócio-demográfico e escalas, pretende-se compor a frente quantitativa do estudo. No que diz respeito à frente qualitativa, pretende-se empregar entrevistas biográficas abertas, questionário semi-dirigido sobre experiências paranormais e observações de campo. Inicialmente, pensa-se em dividir os participantes do estudo em três grupos: crentes, descrentes e grupo controle, abrangendo um total de 126 voluntários. O número de entrevistas biográficas e de observações de campo será determinado com base no princípio de saturação (Bertaux, 1990). Para a análise dos dados, recorrer-se-á às hipóteses propaladas na literatura psicológica e sociológica acerca das crenças paranormais. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MARALDI, Everton de Oliveira. Dissociação, crença e identidade: uma perspectiva psicossocial. 2014. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Psicologia (IP/SBD) São Paulo.