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Análise comparativa da resposta imune inata de ouriços do mar tropicais Lytechinus variegatus e Echinometra lucunter frente ao aquecimento global

Processo: 11/06044-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 31 de março de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:José Roberto Machado Cunha da Silva
Beneficiário:Paola Cristina Branco
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Resposta imune   Citoesqueleto   Citocinas   Fagocitose   Ouriços-do-mar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aquecimento global | citocinas | Citoesqueleto | fagocitose | imunidade inata | Conservação Animal

Resumo

A avaliação da resposta imune inata de ouriços do mar frente ao estresse térmico é de grande importância já que a literatura demonstra que o aumento da temperatura do oceano, em consequência do aquecimento global, contribui para a maior suscetibilidade de organismos marinhos a doenças. Nas etapas iniciais do presente projeto observou-se que o aumento da temperatura modulou a resposta imune inata de ouriços-do-mar de forma distinta nas espécies: S. neumayeri e L. variegatus. Observou-se maior capacidade germicida de amebócitos fagocíticos desafiados com leveduras nas temperaturas elevadas (2 e 25ºC para espécie antártica e tropical respectivamente) no período agudo em ambas as espécies. Com relação a capacidade fagocítica observou-se aumento para a espécie antártica em 2ºC no período agudo e diminuição para a espécie tropical na temperatura de 30ºC em todos os períodos de tempo analisados. Diante desses resultados nos perguntamos: 1- Qual seria o efeito do aumento da temperatura em ouriços-do-mar da espécie Echinometra lucunter, já que esta espécie também habita o litoral do Estado de São Paulo? 2- Quais mecanismos celulares estariam envolvidos na fagocitose dos ouriços das espécies E. lucunter e L. variegatus e como esses mecanismos responderiam a diferentes temperaturas? 3- Estariam outros mecanismos da resposta imune inata, como fatores humorais envolvidos no estresse térmico? 4- Caso os fatores humorais estejam presentes em ambas as espécies, como estes responderiam frente ao aquecimento da água? (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
BRANCO, PAOLA CRISTINA; SHIMADA BORGES, JOAO CARLOS; SANTOS, MARINILCE FAGUNDES; JENSCH JUNIOR, BERNARD ERNESTO; MACHADO CUNHA DA SILVA, JOSE ROBERTO. The impact of rising sea temperature on innate immune parameters in the tropical subtidal sea urchin Lytechinus variegatus and the intertidal sea urchin Echinometra lucunter. MARINE ENVIRONMENTAL RESEARCH, v. 92, p. 95-101, . (11/15612-6, 11/06044-4)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BRANCO, Paola Cristina. Avaliação da resposta imune inata de ouriços-do-mar antárticos Sterechinus neumayeri e tropicais Lytechinus variegatus e Echinometra lucunter frente ao aquecimento global.. 2014. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI) São Paulo.