Implicações da insegurança em uma cidade média do oeste paulista: o caso de Presidente Prudente

• Processo: 11/01912-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Eda Maria Góes
• Beneficiário: Ana Cláudia Nogueira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Assunto(s): Geografia urbana Espaço urbano Segregação urbana
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: insegurança urbana | Presidente Prudente - SP | produção do espaço urbano | representações sociais | segregação urbana | Geografia Urbana

Resumo

O esforço para a compreensão da violência na sociedade contemporânea e de sua influência na organização espacial das cidades é um desafio, por conta da complexidade e diversidade de elementos que a envolvem. Tendo em vista que é comum em nossa sociedade pensar os bairros pobres da periferia como "espaços do crime" é que optamos por estudar os bairros Jardim Morada do Sol e Conjunto Habitacional Brasil Novo, ambos bairros periféricos da cidade de Presidente Prudente, localizada no Oeste Paulista, que possuem o estigma da violência, entre outras singularidades. Desse modo, pretendemos identificar as relações que os seus moradores estabelecem com outras áreas e moradores da cidade, com base em entrevistas, levando em consideração a produção do discurso do medo que com frequência tende a moldar a vida dos citadinos que, em nome da segurança, passam a freqüentar determinados locais e também a habitar e relacionar-se com pessoas e locais supostamente seguros. É nossa pretensão identificar as implicações do discurso do medo, considerando a atuação da imprensa escrita local na propagação desse discurso, partindo do pressuposto de que ele enfatiza a presença dos presídios na região, bem como de familiares de presos que residem, sobretudo, em bairros periféricos. Tendo em vista a forte presença das igrejas evangélicas nesses bairros, pretendemos verificar se estas instituições as auxiliam de algum modo ou se contribuem com a intensificação do preconceito. (AU)