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Da artetnografia: migracao da mascara mangue em duas experiencias performaticas.

Processo: 11/50030-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:John Cowart Dawsey
Beneficiário:Luciana de Fátima Rocha Pereira de Lyra
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:06/53006-2 - Antropologia da performance: drama, estética e ritual, AP.TEM
Assunto(s):Teatro
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antropologia | Artenografia | Guerreiras | Homens E Caranguejos | Perfomance | Teatro

Resumo

Esta investigação pretende destrinchar o conceito de ARTETNOGRAFIA, cunhado em tese de doutoramento da pesquisadora, a partir da análise da trança entre duas experiências performáticas, quais sejam: o espetáculo 'Guerreiras' e o espetáculo 'Homens e Caranguejos', sob sua direção e dramaturgia, com dois diferentes grupos de artistas, em São Paulo, provenientes da UNICAMP e da UNESP, respectivamente. Ambas performances tomam como geografia mítica o manguezal de Pernambuco, ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho. 'Guerreiras', montado em 2009, como parte da pesquisa de doutorado, foi criado na interlocução com o universo da comunidade de Tejucupapo, distrito de Goiana, na Zona da Mata Norte do Estado, onde vivem aquelas que se consideram descendentes das mulheres heroínas, que expulsaram holandeses no século XVII, muitas delas pescadeiras de ostras do mangue local. O espetáculo 'Homens e Caranguejos', por sua vez, ainda em processo de criação, é baseado no imaginário proposto pelo romance homônimo do geógrafo pernambucano Josué de Castro, tendo como meta fomentar a reflexão acerca do mito da fome, bem como sobre áreas de ocupação urbana às margens do manguezal da região do Pina, no Recife, onde se estabeleceu a comunidade da Ilha de Deus, e na qual habitam inúmeros caranguejeiros. Do contato com o lugarejo goianense, a pesquisadora elaborou o conceito de ARTETNOGRAFIA, que se vincula, intrinsecamente, a estratégias antropológicas contemporâneas de atuação em campo, configurando-se como prática realizada por artistas cênicos ao se deslocarem aos locais onde vivem aqueles que intentam observar, para que nesta interação polifônica e subjetiva possa fomentar a criação da cena performática. Da migração do manguezal tejucupapense às margens do mangue urbano da Ilha de Deus, pretende-se aprofundar tal conceito, reafirmando o contato profícuo entre as Artes e a Antropologia. (AU)

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