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Cursed Caitiffs: a construção cronística inglesa da imagem do inimigo escocês nas Guerras de Independência

Processo: 11/14735-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Susani Silveira Lemos Franca
Beneficiário:Fernando Pereira dos Santos
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História medieval   Guerra   Historiografia   Idade Média   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crônicas | Guerra | Idade Média | História Medieval Inglesa

Resumo

A historiografia medievalista tem destacado que a Guerra, durante a Baixa Idade Média, foi um fenômeno com significativo impacto político e social, envolvendo não apenas a nobreza guerreira, mas também, de forma "compulsória" ou não, os chamados "não-combatentes". Na Inglaterra, especificamente durante a segunda metade do século XIII e primeira metade do século XIV, muitos os que participaram das batalhas, contaram direta ou indiretamente sua experiência e ajudaram a construir uma imagem dessas e da luta contra os inimigos. Entre esses, merecem destaque os cronistas, que registraram os eventos e, assim, ajudaram a firmá-los como um passado memorável. Independentemente de suas motivações, esses relatos têm permitido configurar boa parte daquele quadro histórico. Levando em consideração o papel da construção historiográfica medieval pretendemos, neste trabalho, interrogar sobre a perspectiva acerca da guerra lançada na Cronicle of Lanecost e na Scalacronica, duas versões sobre eventos similares que nos permitem pensar sobre a força do conteúdo bélico na história medieval, nomeadamente sobre as oscilações na imagem do inimigo, e sobre as implicações, os recursos e os caminhos possíveis da escrita da história no final do século XIV. Em ambos os relatos, a guerra é um elemento constante, razão pela qual nossa proposta é realizar uma análise comparativa entre os mesmos, almejando traçar um paralelo e destacar o modo como aqueles homens narraram e descreveram os conflitos e algumas das razões para suas escolhas. A partir dessas interrogações, procuraremos indagar como a guerra e o inimigo são usados para construir o passado e fixar os modelos sociais que os cronistas pretendem que definam seu reino e, em especial, os homens que o conduzem.(AU)

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