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Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski: uma análise semiotica do conceito bakhtiniano de polifonia

Processo: 11/21651-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Norma Discini de Campos
Beneficiário:Marcos Rogério Martins Costa
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Semiótica   Romance   Polifonia   Discurso literário
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:polifonia | Romance | semiótica | Semiótica

Resumo

Esta pesquisa prevê ressaltar os elementos constitutivos do conceito bakhtiniano de polifonia no romance Crime e Castigo, do autor russo Fiódor Mikháilovitch Dostoiévski. Para tanto, utilizamos, de um lado, o instrumental teórico da semiótica discursiva, proposta por Greimas (2008) e, de outro, a semiótica tensiva, proposta por Zilberberg (2006a, 2006b). Analisamos o que o texto diz, por que diz e como diz, considerando o plano do conteúdo tripartido em: nível fundamental, narrativo e discursivo. Investigamos como se constrói a incompletude dentro da obra dostoievskiana e observamos que ela é arquitetada no próprio eixo do limiar, por meio da heterogeneidade constitutiva do gênero romanesco (Cf. MAINGUENEAU, 2006; AUTHIER, 1990), a qual converge, no contexto desse romance, para a polifonia constitutiva dos atores do enunciado, em especial o protagonista Raskólnikov. Essa observação dos fundamentos inconclusos do romance dostoievskiano permitiu-nos, portanto, adentrar nas tessituras discursivas arquitetadas pelo autor-destinador Dostoiévski, para assim investigarmos como se assenta o efeito de polifonia no discurso literário desse autor russo. Desse modo, o intuito desse estudo é explorar, a partir das ferramentas semióticas, os princípios concernentes ao conceito bakhtiniano de polifonia, para assim, depreendermos a estrutura gerativa desse conceito, que, como pretendemos desvelar, engendra-se desde as relações tensivas, angariando forças nos programas narrativos complexos e, finalmente, se manifesta no nível discursivo como pelo menos duas vozes equipolentes e imiscíveis em polêmica ou acordo, mas nunca subordinadas uma a outra, antes coexistentes.(AU)

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