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A QUE(M) SERVE A MÚSICA NA REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA? Linhas de audibilidade nas práticas musicais e sonoras da Saúde Mental Coletiva

Processo: 11/16633-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Elizabeth Maria Freire de Araújo Lima
Beneficiário:Tânya Marques Cardoso
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia contemporânea   Oficinas   Música   Subjetividade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:música | Oficinas | Reforma Psiquiátrica brasileira | subjetividade | Filosofia Contemporânea

Resumo

A música possui, no campo da atenção psicossocial, funções interventivas diversas em meio aos diferentes modos de subjetivação, principalmente em relação aos indivíduos que se encontram em sofrimento psíquico e que usufruem de serviços de saúde mental e coletiva. Por essa razão, a música ganha um espaço-tempo privilegiado como ferramenta de intervenção, numa espécie de "dispositivo" em saúde mental: a oficina. As oficinas, por sua vez, possuem formatos distintos entre si, inclusive nos objetivos e método que as sustentam, o que faz variar diversos elementos e funções que essas práticas adquirem. Essas ações e objetivos do uso da música estão inseridos num contexto "biopolítico" tal como descrito pelo filósofo francês Michel Foucault, as quais podem tanto ser conduzidas de forma a desencadear uma prática musical para a manutenção das formas de se subjetivar, constituindo sujeitos assujeitados, quanto podem transformá-la numa ferramenta de subjetivação para a produção de "resistência". Por meio da metodologia de pesquisa bibliográfica e discussão teórica de inspiração genealógica, visando traçar possíveis trajetos da biopolítica, pretende-se compreender o percurso da música junto ao paradigma e estratégia da atenção psicossocial, no que se refere a sua utilização em meio a mecanismos de poder e de produção de rupturas com essa lógica. Tais leituras terão importância para a reflexão de outras maneiras de se constituir música e práticas musicais, as quais são direcionadas aos saberes e as formas de ser e se expressar no mundo.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
ELIZABETH ARAÚJO LIMA; GUILHERME PROVIDELLO; JULIANA ARAÚJO SILVA; JULIANA MARIA PADOVAN ALEIXO; LÍVIA PELLEGRINI; PAULA CARPINETTI AVERSA; TAIS BARRENHA; TÂNYA MARQUES CARDOSO. Práticas estéticas e corporais: criação e produção de subjetividade na atenção psicossocial. Saúde debate, v. 45, n. 129, p. 420-434, . (11/16633-7)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CARDOSO, Tânya Marques. A que(m) serve a música na reforma psiquiátrica brasileira?: Linhas de audibilidade nas práticas musicais da saúde mental coletiva. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências e Letras. Assis Assis.