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A produção do gênero literário parábola no discurso intertextual de Friedrich Nietzsche

Processo: 11/08383-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Marco Antônio Domingues Sant'Anna
Beneficiário:Rafael Miranda Porto Alegre
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Linguística textual   Intertextualidade   Bibliografias   Análise linguística   Friedrich Nietzsche
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Friedrich Nietzsche | Intertextualidade | Parábola | Linguística Textual

Resumo

O presente projeto tem como objetivo o estudo de dois textos de Friedrich Nietzsche (1844-1900) "Aforismo 125", presente no livro A Gaia Ciência (1881), e a "A árvore da montanha", do livro Assim falou Zaratustra (1884). De maneira geral, esta proposta de pesquisa visa a definir em que medida a constituição dessas narrativas se utiliza de propriedades específicas da parábola, a qual teria se firmado como gênero literário a partir das manifestações bíblicas do Novo Testamento. Essa análise será desenvolvida com base no material bibliográfico sobre o gênero discursivo em questão e sobre o conceito teórico-metodológico referente à intertextualidade, norteada pela Linguística textual. Pretendemos demonstrar como essas narrativas nietzschianas mantêm uma confluência temática entre si, amparada na interseção da instância da proclamação da "morte de Deus" e na ideia do "super-homem", que são o fio condutor entre ambos os textos. Temos também o propósito de demonstrar como essas narrativas de análise mantêm uma relação de intertextualidade formal com os procedimentos estruturais e funcionais característicos do gênero da parábola. Portanto, nossos estudos têm como meta averiguar o modo como os textos de Nietzsche empregam, em sua construção discursiva, elementos e princípios de organização interna que podem ser lidos de acordo com o horizonte de expectativas que constitui a tradição do gênero, tais como a manipulação de estratégia comunicativa das convenções genéricas nessas produções filosófico-literárias. Esperamos, com essa proposta, contribuir para ampliar a bibliografia existente sobre o gênero literário da parábola, cujos estudos, no Brasil, são muito escassos, restringindo-se na maioria dos casos a traduções de obras estrangeiras. Desse modo, pretendemos contribuir com uma visão mais autêntica e consistente da obra de Nietzsche e da sua relação intertextual com as manifestações tradicionais do gênero da parábola, especialmente as do Novo Testamento.(AU)

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