Densidade técnica e especialização regional produtiva: as dinâmicas de produção de celulose no Vale do Paraíba Paulista

• Processo: 12/01481-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Jose Gilberto de Souza
• Beneficiário: Bruna Garcia Eskinazi
• Instituição Sede: Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
• Assunto(s): Geografia econômica Uso do solo Celulose Análise espacial Vale do Paraíba
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: celulose | Densidade Técnica | Especialização Produtiva | Homogeneização Territorial | Uso e Ocupação do Solo | Geografia Econômica

Resumo

As análises espaciais produzidas nos últimos anos passaram a incorporar conceitos que expressam não apenas uma dimensão de objetos e sua fixação e existência sobre o território, mas vincular a estes conceitos dimensões que resultam no entendimento das relações sociais e produtivas e suas transformações no âmbito do trabalho e da reprodução social. O conceito de densidade técnica, por exemplo, carrega esta capacidade explicativa ao envolver não apenas os objetos e processos produtivos, sobretudo sua capacidade de engendrar e transformar relações sociais de produção. Neste contexto, no caso da produção de papel e celulose em Jacareí, suas técnicas e dinâmicas na estrutura produtiva, causam transformações na matriz produtiva regional, decorrentes da especialização produtiva primária. E também, aprofundam processos de homogeneização do território e de vulnerabilidade territorial. Considerando as formas de composição do território, como sendo fundamentais na determinação das relações de poder e seus embates entre projetos políticos e práticas sócio-espaciais distintas e que determinam graus e ou densidades técnicas também diferenciados. E que se expressam nas capacidades de determinação de políticas internas e ou de lógicas de subordinação aos modelos de mercado. Um processo que não se estabelece unicamente no plano das relações entre empresa e território, mas, sobretudo, empresa e sociedade considerando os desdobramentos sócio-espaciais que tal relação engendra.(AU)