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Prostituição e ilegalismos: uma etnografia de códigos de condutas

Processo: 12/05094-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Sociologia Urbana
Pesquisador responsável:Marta Teresa da Silva Arretche
Beneficiário:Domila do Prado Pazzini
Instituição Sede: Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:98/14342-9 - Centro de Estudos da Metrópole (CEM), AP.CEPID
Assunto(s):Etnografia   Prostituição   Mulheres
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:códigos de conduta | legal-ilegal | prostituição | Sociologia Urbana

Resumo

Este projeto de pesquisa tem o objetivo de estudar os modos contemporâneos de criminalização da prostituição que, situados na fronteira do legal e o ilegal, produzem, nos contextos de prostituição, códigos de conduta, valores morais e modos de vida distintos dos legitimados na moral dominante. Dado que, no Brasil contemporâneo, algumas leis, moralidades e critérios de legitimidade aceitos socialmente criminalizam práticas de prostituição, pessoas inscritas nesse mundo acabam criando novas condutas e novos códigos para que seja possível exercer suas atividades. Essa produção de códigos, regras e normas valorativas e práticas têm por característica situar-se em trânsito entre o legal e o ilegal. Para estudar quais são e como se originam essas novas condutas e códigos valorativos de ação cotidiana, será realizado um trabalho de campo com mulheres que exercem prostituição nas casas noturnas de uma cidade média do interior de São Paulo. Os objetivos específicos dessa pesquisa são: 1) etnografar códigos de conduta, valores morais e modos de vida construídos contemporaneamente em contextos de prostituição em casas noturnas da cidade de Pinheiros [nome fictício], afim de 2) entender como esses códigos de conduta interagem, nos cotidianos, com a normatização jurídica da prostituição, e 3) perceber de que maneira as práticas proibidas de prostituição seguem sendo realizadas, e como elas informam também sobre reconfigurações nas práticas lícitas do trabalho, família, mercados, etc. (AU)

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