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Reverência e confronto: o legado de João Cabral de Melo Neto na poesia de Armando Freitas Filho

Processo: 12/01064-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2012
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Paulo César Andrade da Silva
Beneficiário:Michely Resino Oliveira da Costa
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Poesia do Brasil   Interpretação   Análise de conteúdo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Armando Freitas Filho | heranças e filiações | João Cabral de Melo Neto | legado modernista | Poesia Brasileira Contemporânea | Tradição e ruptura | Poesia brasileira contemporânea

Resumo

A produção poética contemporânea revela grande identificação com os modernistas. Se esta afinidade se revela, muitas vezes, como mera "retradicionalização" (SIMON, 2011), em que os poetas fazem uso de formas, técnicas e procedimentos de modo conciliatório, evidenciando uma leitura mais de homenagem do que de crítica, em alguns casos, porém, o diálogo com o modernismo se reveza entre convergências e conflitos, alianças e rupturas com as poéticas de mestres como João Cabral, Carlos Drummond, Manuel Bandeira e Murilo Mendes, entre outros. Poeta maduro e consolidado, Armando Freitas Filho insere-se nesta segunda tendência da poesia brasileira contemporânea, formada por poetas que buscam se libertar do peso de uma tradição, para trilhar um caminho singular. João Cabral de Melo Neto é um dos principais poetas com os quais Armando Freitas Filho estabelece uma relação de permanente tensão. Sem rejeitar a evidente filiação de sua poesia a uma tradição cabralina, Freitas Filho não escamoteia as especificidades históricas em que está inserido e luta por encontrar sua própria dicção. Como herdeiro de um legado, recusa o papel de mero seguidor. De modo que, sua poética, profundamente inserida no modernismo, inscreve-se num misto de reverência e confronto, de louvor e crítica a esta tradição, deixando exposto o impasse entre não romper e não repetir o mestre. Por meio da análise interpretativa de certos temas, motivos e procedimentos formais, presentes nos poemas metalingüísticos de Fio Terra (2000), de Armando Freitas Filho, este projeto busca investigar de que modo o poeta reage e dramatiza, no espaço da linguagem, sua atitude de permanente desafio frente à poética de João Cabral, a fim de avaliar o impacto da herança cabralina em sua obra.(AU)

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