A política do intervalo em Roland Barthes

• Processo: 12/04081-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2012
• Data de Término da vigência: 02 de setembro de 2014
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
• Pesquisador responsável: Verónica Galíndez
• Beneficiário: Juliana Gonçalves Bratfisch
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 13/20433-9 - Barthes e a política, BE.EP.MS
• Assunto(s): Crítica literária
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: fragmento | Idiorritmia | Política | Roland Barthes | Crítica Literária

Resumo

Partindo da leitura e da análise dos fragmentos escritos entre os anos de 1972 à 1977 - tendo como parâmetro as publicações de Le plaisir du texte e Fragments d'un discours amoureux - esta pesquisa procura discutir a escrita do fragmento enquanto desenvolvimento de uma política do sentido na escrita de Roland Barthes. A preocupação inicial dessa pesquisa consiste em historicizar a forma ensaística recuperada por Barthes. Deste modo, faz-se necessário a leitura dos expoentes da escrita do fragmento na tradição alemã, focando em como o gênero, a teoria e a prática do fragmento são desenvolvidos pelos primeiros românticos alemães - principalmente os irmãos Schlegel e Novalis - e, mais tarde, por Nietzsche. Buscaremos, com a historicização da forma questionar os deslocamentos propostos pela retomada deste gênero no contexto da década de setenta francesa, pois esta viria de encontro com as noções de textualidade, de obra, de neutro e, principalmente, de corpo: noções desenvolvidas por Barthes nesse intervalo de tempo que serão aqui analisadas em detalhe, a partir das quais poderemos discutir a efetiva elaboração de uma política do sentido na escrita dos fragmentos. (AU)