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O presente obsoleto: memória, história, recordação, lembrança e esquecimento na mídia. Incomunicação e impermanência

Processo: 11/20330-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 04 de janeiro de 2012
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação
Pesquisador responsável:Milton Pelegrini
Beneficiário:Milton Pelegrini
Pesquisador Anfitrião: Moises de Lemos Martins
Instituição Sede: Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade Paulista (UNIP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade do Minho (UMinho), Portugal  
Assunto(s):Esquecimento   Memória coletiva
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura | esquecimento | incomunicação | memória | Suportes Midiáticos | teoria da mídia | Cultura Midiática

Resumo

Este projeto de pesquisa pretende investigar os processos comunicativos nos sistemas de mediação "Secundários" e "Terciários", sob as teses do "esquecimento" para a constituição de "memórias", como aporte teórico de referência para as reflexões sobre "Mídia" como as conceitualmente construídas por Harry Pross e por Vilém Flusser. O esquecimento é um fenômeno original contra o qual, pelo esforço de preservação da memória, se constroem todos os processos comunicacionais e significa, neste trabalho, uma premissa. Por isso, propõe-se estudá-lo em suas manifestações midiáticas, sobretudo no que diz respeito à tentativa de conservação no tempo e no espaço comunicacionais, tanto em mídia impressa quanto em ambientes digitais. Esta investigação baseia-se na Mídia Secundária, em reflexões tomadas a partir do primeiro jornal brasileiro, "O Correio Braziliense", impresso em Londres em 1808, concebido como um "Armazém Literário" aos moldes iluministas, que viria a se tornar o mais efetivo defensor da independência brasileira, e o jornal "O leal portuguez: com authoridade do Governo em nome do príncipe regente nosso senhor.", também criado em 1808 pela coroa portuguesa para servir de contraponto, como jornal oficial do império. Ambos serviram como ambientes constituidores de histórias, de memórias, contextualizando as sociedades européia e brasileira. Depois, com o advento da eletrificação nas comunicações, a eliminação do espaço e do tempo na Mídia Terciária (conceito de Harry Pross), bem como a Escalada da Abstração (conceito de Vilém Flusser), ratificam o esvaziamento de sentidos progressivos quando se pretende conservar a memória em veículos eletroeletrônicos de comunicação. À ampliação do volume e da velocidade de informação transmitidas parece corresponder uma gradual perda de sentido para a memória gerando uma espécie de "desmemorização coletiva", um crescente grau de incomunicação nos sistemas em rede. (AU)

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