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Estudo sobre a trasmissibilidade do vírus da Artrite Encefalite Caprina através da placenta

Processo: 11/23698-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Clínica e Cirurgia Animal
Pesquisador responsável:Lilian Gregory
Beneficiário:Rodolfo Santos Rossi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Placenta   CAE   Vírus da artrite-encefalite caprina   Transmissão de doenças animais   Caprinocultura leiteira
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Artrite Encefalite Caprina | Cae | placenta | transmissão | Clínica de Ruminantes

Resumo

A Artrite-Encefalite Caprina é uma doença exótica, introduzida no Brasil pela inadequada importação de reprodutores de países, que convivem de forma perigosa com a doença. Sua disseminação em nosso país se deu através da indiscriminada distribuição de matrizes impulsionada pelo crescimento da caprinocultura leiteira, com excelente padrão genético de raças especializadas, porém infectadas, oriundas de regiões de tradicional criação de caprinos onde a doença é endêmica como França, Suíça, Holanda, Alemanha, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos. O primeiro relato de animais soropositivos e o isolamento do vírus da CAE foram feitos no Rio Grande do Sul (MOOJEN et al., 1986). Nas várias regiões de criação de caprinos, principalmente de raças leiteiras, tem sido relatados casos clínicos isolados, envolvendo animais infectados pela CAE, esses casos tornam-se mais freqüentes e evidenciados, sobretudo pelo crescente número de caprinos acometidos por artrites, mamites e pneumonias (BIRGEL, 2000). O agente etiológico causador da artrite encefalite dos caprinos é classificado como pertencente à família Retroviridae, do gênero Lentivirus, promovendo o aparecimento de doenças de incubação e evolução lentas em várias espécies de animais domésticos com lesões degenerativas e/ou inflamatórias de vários tecidos (CRAWFORD et al., 1980; FRANCKI et al., 1991; CASTRO, 1998). Nos caprinos, a transmissão ocorre geralmente por via digestiva, pela ingestão de colostro e leite contaminados (ADAMS et al., 1983; PERETZ et al., 1993). Apesar de ter um significado menor, a transmissão horizontal, por fezes, saliva, secreções respiratória e urogenital e, sobretudo, leite contaminante dos copos das ordenhadeiras mecânicas, tem sido considerada importante, dependendo da situação particular de cada criação (ADAMS et al., 1983; PERETZ et al., 1993). A transmissão vertical pode ocorrer, pois já foi observado a soroconversão de cabritos que foram separados imediatamente após o parto e receberam colostro e leite de vaca pasteurizado (EAST et al. 1993). O aleitamento coletivo adotado em criações intensivas foi relatado como uma forma de manejo que favoreceria a disseminação da infecção viral (ELLIS et al., 1986). A transmissão por via transplacentária ou por monta natural, em caprinos, ainda não foi comprovada de forma insofismável (BIRGEL, 2000; LARA, 2002). O objetivo deste estudo é avaliar a transmissibilidade do vírus da artrite encefalite caprina através da placenta (transmissão vertical). Por meio das técnicas de biologia molecular, este estudo irá alcançar informações mais precisas e confiáveis quanto à transmissibilidade do vírus e contribuir para o controle da doença inserido no Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PNSCO) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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