Bases biológicas e filogenéticas dos padrões de interação em redes mutualísticas

• Processo: 12/04717-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
• Pesquisador responsável: Paulo Roberto Guimarães Junior
• Beneficiário: Mariana Morais Vidal
• Supervisor: Miguel Verdú del Campo
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universitat de València, Espanha
• Vinculado à bolsa: 10/11633-6 - Fragmentação de hábitats na mata atlântica e a persistência de redes de interação entre plantas e frugívoros, BP.DR
• Assunto(s): Filogenia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: correlatos biológicos | Filogenia | mutualismos | Interações ecológicas

Resumo

Interações mutualísticas são ubíquas em sistemas naturais e desempenham um papel importante para a estabilidade das populações, constituindo meios de obtenção de recursos alimentares, abrigo, defesa, dispersão e outros benefícios essenciais para as espécies envolvidas. Investigar os correlatos ecológicos que determinam as interações mutualísticas pode ser fundamental para um melhor entendimento dos mecanismos subjacentes à geração e manutenção da biodiversidade. Neste sentido, nós avaliaremos o desempenho de diferentes características das espécies (abundância, fenologia e morfologia) em prever interações entre plantas e aves frugívoras na Floresta Atlântica, Sudeste do Brasil. Características que mediam interações são resultado do processo evolutivo. Portanto, ao estudar a filogenia, podemos obter algumas informações sobre as causas subjacentes dos padrões de variação em características e interações. Assim, uma avaliação adequada da contribuição de determinadas características para a ocorrência das interações implica em considerar as relações filogenéticas. Ao estimar o sinal filogenético na matriz de interações observada e ao avaliar o desempenho de informações taxonômicas em prever interações entre pares de espécies, nós consideraremos a ancestralidade compartilhada no contexto da organização da comunidade. (AU)