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Mapeamento dos novos lugares sociais ocupados pelos sindicalistas (FGTS, FAT. BNDES-Par, empresas estatais, bolsas de valores)

Processo: 12/17515-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Maria Aparecida Chaves Jardim
Beneficiário:Camila Benjamim Vieira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/54113-2 - Domesticação e/ou moralização do capitalismo no governo Lula: inclusão social via mercado e via fundos de pensão, AP.JP
Assunto(s):Sociologia econômica   Mercado financeiro   Sindicalismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cosntrução social dos mercados | Mercado Financeiro | novos papéis sociais de sindicalistas | Sindicato | sociologia econômica

Resumo

Pesquisas desenvolvidas (Grun, 2003, Jardim, 2007, Jardim, 2009, Jardim 2010, Sória, 2011) indicam que sindicatos do setor bancário, eletricitário, telefonista, petroleiro, bem como dirigentes das três grandes centrais sindicais do país, CUT, CGT e FS, passaram a reivindicar a criação de previdência privada para seus associados e sobretudo, a participação ativa nos conselhos dos fundos. Dessa forma, tentam estender o mandado de representação dos empregados na empresa, para os fundos de pensão, se colocando como legítimos representantes e defensores da poupança dos trabalhadores (Grün, 2003). Dentre os gestionários de fundos de pensão, Jardim (2007) sublinha a presença "inesperada" dos sindicalistas, que se tornaram grandes interessados pela criação e, sobretudo, pela gestão destes, visando fazer parte dos processos decisórios do capitalismo. Trata-se de um projeto em âmbito internacional, que se evidenciou, no Brasil, durante o governo Lula. Portanto, o sindicalismo internacional tem sido confrontado com a promessa de novas expectativas, as quais pressupõem teoricamente o ganho de certo poder e controle sobre o capitalismo (Grozelier, 2006; Remond, Antoine, 2002/2003; Rozès, 2006; Montagne e al 1999), o que certamente acontece com tensões e rupturas no seio do sindicalismo. como consequência, os sindicalistas se veem confrontados com diferentes tipos de atores, tais como os governos, grupos financeiros, empresas de consultorias e mesmo os "tradicionais dirigentes" de fundos de pensão, detentores da expertise necessária ao mercado financeiro. Nessa locução e interlocução, observa-se a existência de tensões e alianças, de divergências e mesmo de convergência dos atores envolvidos na temática indicada (empresários, sindicalistas, trabalhadores, membros dos governos, financistas).(AU)

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