Estudo piloto para comparar indicadores clínicos, laboratoriais e anatomopatológicos no aparecimento ou não da fibrilação atrial no pós-operatório de revascularização miocárdica com e sem circulação extracorpórea

• Processo: 12/17024-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2014
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Roberto Alexandre Franken
• Beneficiário: Joyce Francisco
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Cardiologia Remodelamento atrial Circulação extracorpórea Fibrilação atrial Revascularização miocárdica Período pós-operatório Biópsia Indicadores clínicos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: arritmias em cirurgia cardiovascular | biomarcadores da fibrilação atrial | cirurgia de revascularização do miocárdio | complicações da revascularização do miocárdio | Fibrilação atrial | marcadores de risco para fibrilação atrial | Cardiologia

Resumo

Pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio apresentam fibrilação atrial (FA) no pós-operatório em 11 a 40% dos casos (1) (2). Essa arritmia está associada a diversas complicações tais como instabilidade hemodinâmica, isquemia miocárdica e tromboembolismos, bem como aumento da mortalidade a longo prazo (2) (3) (4) (5). Embora a patogenia da FA nessa situação ainda não esteja bem definida, estudos indicam que fatores como a idade, a presença de inflamação e remodelamento atrial está correlacionados com o desenvolvimento da arritmia (6). Propomos-nos a realizar estudo piloto para determinar possíveis marcadores de risco clínicos, laboratoriais e anatomopatológicos para a ocorrência de FA após a realização da revascularização miocárdica cirúrgica com e sem circilação extracorpórea. Para tanto serão convidados a participar desse estudo pacientes que irão realizar a cirurgia de revascularização miocárdica. Serão registrados os parâmetros clínicos de interesse e dados de exames laboratoriais. Será realizada ainda coleta de biopsia de auricula direita e outra da auricula esquerda para registro de dados de anatomia patológica e biomarcadores de inflamação. A partir dos dados coletados serão realizados testes estatísticos para se determinar correlação com o aparecimento da FA no pós-operatório desses pacientes.(AU)