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COMUNICAÇÃO ACÚSTICA EM MAMÍFEROS TERRESTRES NEOTROPICAIS. Descrição comparativa de repertórios e uso da bioacústica como ferramenta para estudo de populações naturais.

Processo: 12/15167-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Comportamento Animal
Pesquisador responsável:Patrícia Ferreira Monticelli
Beneficiário:Luciana Garcia da Silva Santarem
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:11/18253-7 - Comunicação acústica em mamíferos terrestres neotropicais: descrição comparativa de repertórios e uso da bioacústica como ferramenta para estudo de populações naturais, AP.R
Assunto(s):Bioacústica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioacústica | Etologia e Bioacústica

Resumo

Este projeto tem duas preocupações: a compreensão do comportamento de comunicação acústica sob uma abordagem comparativa evolutiva, em continuidade a uma linha de pesquisa anterior; e a integração desse conhecimento à inovações tecnológicas na área da bioacústica em estudos de populações de mamíferos terrestres em meio natural. A primeira delas é tratada em um estudo descritivo de repertórios de espécies neotropicais acústicas: a paca, a cutia, duas espécies do rato rabo-de-facho e o quati. Gravações dos sons produzidos por populações de paca e cutia e dos rabos-de-facho serão obtidas em conjunto com os Laboratórios de Ornitologia e Bioacústica (UFPA, PA) e de Ecofisiologia e Comportamento (USP-RP), respectivamente. Paralelamente, outro estudo irá avaliar a aplicabilidade de técnicas de bioacústica na atração, localização e monitoramento de populações. Usará como modelos populações de preá e de capivara, que ocorrem naturalmente no campus da USP-RP, de mocó, na RPPN Fazenda Tamanduá, em Patos, PB, e de quati, que vive em semi-liberdade no Parque Estadual do Tietê, SP. Em conjunto, esses estudos completam e dão suporte a um projeto de inovação tecnológica em bioacústica, iniciado em colaboração com o Laboratório de Etologia Aplicada (UESC, BA). Os resultados esperados incluem uma discussão sobre a evolução da complexidade de repertórios acústicos, com base nestas e em espécies anteriormente descritas; a obtenção e conservação de um acervo digital de sons de qualidade; e a elaboração de um protocolo de pesquisa com o emprego da bioacústica em estudos de mamíferos em campo. Embora a bioacústica tenha favorecido e barateado pesquisas em comportamento, ecologia e conservação de diversos grupos taxonômicos, ainda é subestimada enquanto ferramenta de pesquisa e trabalho com mamíferos brasileiros, em especial, com roedores caviomorfos e carnívoros sociais, grupos-chave desta pesquisa.

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