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Análise morfométrica da fenda palpebral em pacientes com retração palpebral na orbitopatia de graves

Processo: 12/23105-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Mário Luiz Ribeiro Monteiro
Beneficiário:Thiago Machado Nogueira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Oftalmologia   Síndrome da retração ocular   Procedimentos cirúrgicos operatórios   Morfometria   Métodos de análise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise morfométrica da fenda palpebral | orbitopatia de Graves | retração palpebral | Oftalmologia

Resumo

A retração palpebral superior é o sinal mais frequente da Orbitopatia de Graves (OG). Esta condição é definida quando a palpebra superior situa-se, de forma patológica, tangente ou acima do limbo corneano ou quando a palpebra inferior situa-se abaixo do limbo corneano. A retração palpebral aumenta a fenda palpebral levando a uma maior área de exposição do bulbo ocular o que pode causar ressecamento e danos à superfície ocular. Retração palpebral também representa uma grave deformidade cosmética que pode causar dificuldades no convívio social aos pacientes acometidos. Dentre as técnicas terapêuticas preconizadas para o tratamento da retração palpebral, a cirurgia se apresenta como o mais eficiente na fase sequelar da OG. Essa cirurgia tem como objetivo a diminuição da fenda palpebral aumentada observada na OG e pode ser feita por diferentes técnicas cirúrgicas. Ainda hoje não existe um consenso sobre qual a técnica apresenta melhor eficácia e menos complicações, dessa forma ensaios cirúrgicos comparativos podem ser de grande importância. Na prática clínica como nos trabalhos que analisam as técnicas cirúrgicas a mensuração da distância reflexo-margem (DRM) é a principal forma de avaliação da retração palpebral. Entretanto, esse método de análise se mostra incompleto já que analisa apenas a distância central (vertical) do centro da pupila à margem da pálpebra superior. A DRM não contempla outras variáveis morfométricas importantes dessa afecção palpebral como, por exemplo, as alterações no contorno, o flare e a área da fenda palpebral. Recentemente, novos métodos analíticos da morfometria da fenda palpebral em imagens digitais foram descritos na literatura. O projeto visa, com o uso desses novos métodos, realizar medidas mais completas das alterações da fenda palpebral em pacientes com retração palpebral na OG. Com os resultados das medidas poderemos comparar o grupo de pacientes com retração com a normalidade descrita previamente e também comparar as medidas em diferentes períodos após intervenção cirúrgica.(AU)

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