Interações de galectina-1 e integrinas durante a adesão e a migração dos mastócitos

• Processo: 13/00918-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2016
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
• Pesquisador responsável: Constance Oliver
• Beneficiário: Vivian Marino Mazucato
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Movimento celular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adesão | galectina | mastócito | migração | Biologia Celular e Molecular

Resumo

A galectina-1 foi a primeira proteína descrita como lectina, por se ligar a beta-galactosídeos através do domínio de reconhecimento de carboidratos (CRD). A galectina-1 está presente no interior e exterior das células, porém a forma secretada possui maior atividade lectínica. A galectina-1 modula a adesão e o espalhamento celular, mas esta função depende do tipo celular. Os mastócitos apresentam moléculas de adesão na sua superfície para executar suas funções. Estudos mostram que a adesão ao substrato é um fator regulatório importante na para a secreção destas células. Nossos resultados mostram que os mastócitos da linhagem RBL-2H3 expressam galectina-1. Estes resultados também demonstraram que os mastócitos deficientes em gangliosídeos do tipo GD1b e GM1 (células D1) não expressam a galectina-1. Estas células apresentam alterações estruturais e funcionais. Os estudos demonstraram que em células D1 transfectadas com galectina-1 ocorre uma reorganização estrutural que se reflete no espalhamento destas células no substrato. Baseado nestas evidências o presente estudo tem como objetivo investigar o mecanismo molecular pelo qual a galectina-1 atua no espalhamento, adesão e migração dos mastócitos. Para tal, além das células D1 será utilizado o RNA de interferência em células RBL-2H3. As diferentes subunidades de integrinas e proteínas relacionadas à adesão celular como a FAK e a vimentina serão investigadas durante os processos de adesão e migração celular. O conhecimento dos mecanismos moleculares pelos quais a galectina-1 pode atuar na adesão e na migração de mastócitos irá contribuir para o entendimento da biologia dos mastócitos nos processos alérgicos e inflamatórios. (AU)