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Hidróxidos duplos lamelares na imobilização de L-DOPA e benserazida / carbidopa para administração a portadores da Doença de Parkinson

Processo: 12/25210-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
Data de Término da vigência: 31 de março de 2014
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Físico-química
Pesquisador responsável:Joao Barros Valim
Beneficiário:Luis Fernando Stucchi da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Parkinson   Hidróxidos duplos lamelares   Materiais híbridos   Benserazida   Carbidopa   Levodopa   Cucurbiturilas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:benserazida | carbidopa | compostos lamelares | Cucurbuturilas | Doença de Parkinson | Hidróxidos Duplos Lamelares | L-dopa | Materiais Híbridos | Química do Estado Condensado

Resumo

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, caracterizada pela disfunção ou morte dos neurónios produtores de dopamina. O tratamento mais efetivo desta doença é por meio da administração oral da L-dopa, precursora da dopamina. Quando ingerida, a L-dopa transforma-se rapidamente em dopamina, sob a ação da dopa descarboxilase. A benserazida e a carbidopa são drogas inibidoras da dopa descarboxilase e impedem a descarboxilação periférica da L-dopa, possibilitando a passagem de quantidade maior desta droga para o cérebro. A inclusão de L-dopa em hidróxidos duplos lamelares (HDL) contribui para diminuir a taxa de descarboxilação do antiparkinsónico e, além disso, impede sua racemização, dado que a forma enantiomorfa da L-dopa, a D-dopa, é tóxica. Com o projeto espera-se, principalmente, desenvolver uma via de síntese para a preparação de HDL de magnésio e alumínio intercalado com L-dopa, contendo, ao mesmo tempo, benserazida ou carbidopa. Uma possibilidade para viabilizar essa síntese seria a utilização de HDL "pilarizados" com cucurbiturilas, CB[n] (macrocíclicos neutros), o que permitiria a cointercalação dos ânions de interesse nas regiões interlamelares dos HDL, espaçadas pelo macrocíclico. Os seguintes métodos poderão ser utilizados: coprecipitação a pH alcalino constante (intercalando conjuntamente a L-dopa e o CB[n]); troca aniônica por substituição em fase dupla, com HDL precursor contendo já o macrocíclico; preparação indireta, através do contato do HDL pilarizado com CB[n] com solução contendo L-dopa. O material obtido poderá ser um medicamente bastante eficiente contra a doença de Parkinson, aumentando a meia vida da L-dopa no organismo e diminuindo os efeitos colateriais desagradáveis que ainda persistem com a medicação empregada atualmente. (AU)

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