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Extratos vegetais de cana crua e a atenuação da toxidez por alumínio no desenvolvimento radicular de cana-de-açúcar

Processo: 12/24174-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Jose Carlos Casagrande
Beneficiário:Jacqueline Aparecida Malvestiti
Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
Assunto(s):Compostos orgânicos   Extratos vegetais   Cana-de-açúcar   Sistema radicular   Colheita   Alumínio   Especiação química
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alumínio | cana-de-açúcar | compostos orgânicos | Especiação | extratos vegetais | Fitotoxidez | Química e Fertilidade do Solo

Resumo

Cerca de 70% das áreas cultivadas com cana-de-açúcar no Brasil estão sobre solos ácidos, caracterizados por possuírem severas limitações em termos de fertilidade, baixas CTC e saturação por bases (V%) e elevada saturação por alumínio (m%), restringindo assim, a expansão do sistema radicular, cujo desenvolvimento em profundidade é fundamental para o acréscimo de produtividade. O sistema de colheita mecanizada sem o uso de fogo ocupa extensas áreas, sob as mais variadas condições de solo, clima e técnicas de manejo. Neste sistema de colheita, depositam-se sobre o solo de 10 a 20 t ha-1 ano-1 de palhada de cana-de-açúcar. Os ácidos orgânicos provenientes de sua decomposição são capazes de interagir com elementos da solução do solo, atenuando a toxidez por alumínio e promovendo maior movimentação de cátions no perfil do solo. Este projeto de pesquisa tem por objetivo principal a investigação de fatores edáficos que afetam a expansão do sistema radicular da cana-de-açúcar, principalmente a influência da adição de extratos vegetais na complexação do alumínio fitotóxico e na especiação química do elemento na solução do solo. O experimento será conduzido em condições de casa-de-vegetação e de laboratório, com os seguintes objetivos específicos: (a) analisar os ácidos orgânicos presentes na palhada da cana-de-açúcar; (b) testar dosagens de extratos vegetais da cana-de-açúcar para complexação de alumínio tóxico; (c) estimar a profundidade de desenvolvimento radicular de variedades de diferentes ciclos sob condições de alta saturação por Al; (d) avaliar o efeito dos extratos vegetais na complexação do Al; (e) medir os efeitos da saturação por alumínio (m%) no acúmulo de biomassa na parte aérea das diferentes variedades de cana-de-açúcar; (f) determinar os teores de Al na parte aérea e sistema radicular das variedades de cana-de-açúcar testadas.

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