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Efeitos da cedrelona, uma substância isolada de Trichilia catigua, na angiogênese

Processo: 13/10714-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2013
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
Pesquisador responsável:Márcia Regina Cominetti
Beneficiário:Gabriela Matheus Monteiro Lobato
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/56758-0 - Triagem em larga escala de produtos de origem natural com atividade antitumoral em cultura de células de mamífero, AP.JP
Assunto(s):Neoplasias   Produtos naturais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | câncer | cedrelona | Produtos Naturais | Produtos Naturais

Resumo

Este projeto tem como objetivo averiguar os efeitos da cedrelona, uma substância isolada da planta Trichilia catigua, na angiogênese, ou formação de novos vasos sanguíneos. Popularmente conhecida como catuaba, catiguá, cedrinho, mangalô-catigá e angelim-rosa, a substância cedrelona foi extraída da planta de nome científico Trichilia catigua, a qual representa uma espécie com árvores com cerca de 10 metros de altura e é endêmica das regiões nordeste e sul do Brasil. Possuem flores branco-amareladas e os frutos avermelhados. Popularmente, da casca produz-se uma tintura amarelada que é usada externamente contra reumatismo, hidropsia e, ainda é inseticida, purgativa e em dores moderadas é tônica. A cedrelona é componente de um tônico conhecido como catuaba. O isolamento desta substância já está padronizado pelo LPN - UFSCar. A angiogênese é o processo de formação de novos vasos, importante tanto em condições normais, quanto em condições patológicas. A angiogênese ocorre naturalmente no organismo durante o desenvolvimento embrionário e em resposta a cicatrização de ferimentos para a restauração do fluxo sanguíneo nos tecidos lesados. Em fêmeas, a angiogênese ocorre também durante o ciclo reprodutivo mensal (para a reconstrução da camada uterina interna e maturação do óvulo durante a ovulação) e durante a gravidez (para a formação da placenta, a circulação entre a mãe e feto). O controle da angiogênese se dá através da regulação entre fatores pró e anti-angiogênicos no organismo. Quando os fatores pró-angiogênicos - também chamados fatores de crescimento - são produzidos em excesso sobre os fatores anti-angiogênicos, ocorre a formação de novos vasos. Quando os inibidores estão em excesso, comparado aos estimuladores, o processo angiogênico é interrompido. Em condições normais, o organismo é capaz de manter um perfeito equilíbrio entre os moduladores angiogênicos. Nos casos em que o organismo perde o controle sobre a formação de novos vasos sanguíneos, surgem estados patológicos aonde a angiogênese pode ser excessiva ou insuficiente. A angiogênese excessiva ocorre em doenças como câncer (tumores sólidos ou hematológicos). Em tais condições, os novos vasos sanguíneos alimentam os tecidos doentes e, no caso do câncer, permitem às células tumorais extravasar da circulação normal e alcançar outros órgãos, processo característico da formação de metástases. (AU)

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