O lugar da centralização administrativa na interpretação da Revolução Francesa de François Guizot

• Processo: 13/10776-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 06 de janeiro de 2014
• Data de Término da vigência: 05 de maio de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Teoria Política
• Pesquisador responsável: Eunice Ostrensky
• Beneficiário: Felipe Freller
• Supervisor: Frédéric Brahami
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université de Franche-Comté (UFC), França
• Vinculado à bolsa: 12/20299-8 - Liberdade política com centralização administrativa?: Uma comparação entre as interpretações de Tocqueville e Guizot sobre a Revolução Francesa, BP.MS
• Assunto(s): Ideologia política Centralização administrativa Revolução Francesa
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: centralização administrativa | Guizot | Liberdade política | Revolução Francesa | Tocqueville | Pensamento político francês do século XIX

Resumo

A pesquisa de mestrado à qual este projeto de bolsa estágio de pesquisa no exterior está vinculado tem por objetivo comparar as interpretações da Revolução Francesa propostas no século XIX por François Guizot e Alexis de Tocqueville. Tendo como ponto de partida a tese defendida por Pierre Rosanvallon no capítulo VIII do livro Le modèle politique français, segundo a qual Guizot faz parte de um "liberalismo jacobino" que rejeita a necessidade de projetos de descentralização no âmbito de governos representativos, a hipótese é que as diferenças nas avaliações políticas da Revolução Francesa dos dois autores residem sobretudo em suas visões diferentes da centralização administrativa. O estágio de pesquisa proposto, a ser realizado na Université de Franche-Comté sob a supervisão do Prof. Frédéric Brahami, terá como objetivo específico investigar o lugar da centralização administrativa no pensamento político de Guizot, especialmente em sua interpretação da História da França e, em particular, da Revolução Francesa - um problema sobre o qual os intérpretes de Guizot estão longe de chegar a um consenso. (AU)