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Ciência, tecnologia e riscos ambientais na exploração de petróleo em águas profundas: uma contribuição sociológica

Processo: 13/05930-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Lúcia da Costa Ferreira
Beneficiário:José Eduardo Viglio
Instituição Sede: Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Sociologia ambiental   Riscos ambientais   Conflitos ambientais   Ciência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ciência | Conflitos ambientais | Riscos Ambientais | sociologia ambiental | tecnologia e ambiente | Sociologia Ambiental

Resumo

Num contexto de fortalecimento político e institucional em torno das questões ambientais, observa-se, ao contrário do desejado por atores ambientalistas, um processo de expansão da exploração petrolífera em nível mundial. No Brasil, a descoberta dos poços em águas ultra-profundas do pré sal é ilustrativa deste processo. A exploração destas reservas é vista por estes atores como uma decisão contraditória com a agenda ambiental pelos riscos, incertezas e possível agravamento das mudanças climáticas. No entanto, observa-se que a ciência, tecnologia e inovação (CTI) têm se constituído num dos principais pilares de justificação e legitimação ambiental da exploração do pré-sal. Considerando este cenário, o grande interesse desta investigação, filiada ao diálogo entre a sociologia ambiental e aos estudos sociais da ciência e da tecnologia, é de compreender o papel da ciência e da tecnologia no debate e em processos decisórios que apresentam controvérsias e incertezas ambientais. Neste sentido, esta pesquisa propõe investigar mais especificamente a mobilização e os usos da ciência e a da tecnologia por diferentes atores nas relações de negociação, conflitos e nos processos decisórios relacionados às questões ambientais do pré sal. O recorte empírico em torno do pré sal, justifica-se por se tratar de um empreendimento científico-tecnológico envolto em incertezas, controvérsias e de ampla repercussão ambiental e social.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
JOSÉ EDUARDO VIGLIO; GABRIELA MARQUES DI GIULIO; FABIANA BARBI; LÚCIA DA COSTA FERREIRA. Narrativas científicas sobre petróleo e mudanças do clima e suas reverberações na política climática brasileira. Sociologias, v. 21, n. 51, p. 124-158, . (13/05930-6)
JOSÉ EDUARDO VIGLIO; GABRIELA MARQUES DI GIULIO; LÚCIA DA COSTA FERREIRA. NEM TUDO RELUZ NO OURO NEGRO: INCERTEZAS E AMEAÇAS AMBIENTAIS DO PRÉ-SAL BRASILEIRO. Ambiente & Sociedade, v. 20, n. 3, p. 21-38, . (13/05930-6)