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O acampamento Novo Pinheirinho em perspectiva etnográfica

Processo: 13/22424-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Nashieli Cecilia Rangel Loera
Beneficiário:Bianca Bardi Castilho
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/02331-6 - As formas de acampamento, AP.JP
Assunto(s):Etnografia   Movimentos sociais   Estado (política)   Acampamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acampamento urbano | Estado | Etnografia | formas de demanda social | Movimentos Sociais | movimentos sociais

Resumo

Em março de 2012, no município de Embu das Artes (SP) se formou o acampamento "Novo Pinheirinho". O nome do acampamento foi dado em alusão ao acampamento urbano que estava localizado em São José dos Campos (SP) e cujos moradores (aproximadamente 6 mil pessoas) sofreram um violento despejo em janeiro de 2012. O fato foi noticiado em todo o Brasil. A ocupação que originou o acampamento Novo Pinheirinho ocorreu em uma área que pertencente ao CDHU (Companhia de Desenvolvimento Ocupacional e Urbano), e que desde 2006 está em um impasse jurídico, por causa de problemas ambientais. Diante do impasse famílias organizadas por lideranças do movimento sem-teto ocuparam a área para demandar moradia ao Estado. Sabe-se que grande parte dos moradores dos mais de 3 mil barracos do acampamento são oriundos de ocupações anteriores, como o Pinheirinho ou a Favela do Moinho. O bolsista IC deverá realizar um levantamento socioeconômico e etnográfico com o objetivo de compreender a sociogênese deste acampamento, tendo como base a proposta da forma acampamento, como uma linguagem de demanda de benefícios ao Estado. Como sabemos, esse modelo de demanda tem seus próprios processos de constituição que variam de acordo com as conjunturas específicas. Essas variações (movimento que organiza as ocupações, a propriedade que se reivindica, tipo de população, relações com determinados setores do Estado, etc.) correspondem ao que temos chamado de "formas de acampamento". (AU)

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