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Variabilidade genética e estrutura populacional do tubarão cabeça-chata, Carcharhinus leucas, no Atlântico Ocidental utilizando marcadores moleculares do DNA mitocondrial

Processo: 13/22883-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Claudio de Oliveira
Beneficiário:Tássia Oliveira Biazon
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Biodiversidade   Filogeografia   Biogeografia   DNA mitocondrial   Conservação   Variação genética   Peixes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | Biogeografia | Conservação | Filogeografia | Genética de populações | Peixes | Genetica de peixes

Resumo

Dentre os tubarões explorados pela pesca, as espécies costeiras circunglobais apresentam uma maior complexidade na avaliação e monitoria de suas populações, devido às suas distribuições em vastas áreas geográficas. Destas, o tubarão cabeça-chata, Carcharhinus leucas, ocorre em todos os estados costeiros do Brasil, havendo registros de capturas também no rio Amazonas e no interior da Lagoa dos Patos/RS. Essa espécie habita águas da plataforma continental a uma profundidade de cerca de 150 m, mas quase sempre inferior a 30 m; e frequentemente se move para estuarinas e águas frescas, sendo uma das únicas espécies de tubarão que podem existir por longos períodos em água doce e penetra longas distâncias em grandes rios. Sua ocorrência em áreas estuarinas e de água doce torna-o mais vulnerável a impactos humanos no ambiente marinho, e, por outro lado, faz com que a mesma tenha muito mais contato com os humanos do que outras espécies de tubarões grandes. Atualmente C. leucas é a terceira espécie de tubarão mais procurada para a obtenção de nadadeiras, sendo sua pesca registrada em toda a zona litorânea brasileira. No entanto, informações básicas para o manejo da pesca, tais como a caracterização da estrutura genética populacional, com a identificação dos níveis de variabilidade, identificação de possíveis restrições geográficas ao fluxo gênico e da existência de populações locais ainda permanecem pouco conhecidas. Tais aspectos são especialmente relevantes para os órgãos reguladores da pesca e para o setor pesqueiro, fornecendo subsídios para o manejo e conservação de estoques. Considerando a urgente necessidade de controle sustentável da pesca este estudo busca caracterizar a estrutura genética populacional do tubarão cabeça-chata no Atlântico Ocidental, abrangendo uma área compreendida entre Estados Unidos e Brasil, utilizando marcadores moleculares do DNA mitocondrial. Tais resultados poderão determinar as possíveis delimitações populacionais da espécie e seus níveis de variabilidade genética, distribuição geográfica, padrões de migração, estoques reprodutivos e eventos históricos, subsidiando propostas de manejo e exploração sustentável para estes tubarões. (AU)

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