Memória e representações sociais no Projeto de Educação de Jovens e Adultos (PEJA) da UNESP - campus de Assis/SP

• Processo: 13/22387-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Educação
• Pesquisador responsável: Ronaldo Cardoso Alves
• Beneficiário: Stefânia Rosa Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Educação de jovens e adultos Alfabetização de jovens e adultos História oral
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Educação de Jovens e Adultos | história oral | memória | representações sociais | Educação de Jovens e Adultos

Resumo

A Educação de Jovens e Adultos é uma temática que discute, problematiza e transforma uma questão inerente à estrutura socioeconômica da formação da sociedade brasileira: o analfabetismo. Neste sentido, o Projeto de Educação de Jovens e Adultos - P.E.J.A - vinculado à Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) Campus de Assis, propõe práticas que visam a superação dessa condição excludente na qual ainda vive significativa parcela da população brasileira: 12,9 milhões, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011. A partir de uma perspectiva emancipadora e dialógica, o P.E.J.A possibilita um duplo aprendizado: tanto aos seus alunos, que têm a oportunidade de aprender a ler e escrever, e acessar o mundo letrado, como a de seus educadores, alunos dos cursos de Graduação, que se engajam nessa causa e complementam sua formação. Neste contexto, a presente pesquisa buscará identificar e compreender, baseada nas narrativas memorialistas dos alunos que participam do P.E.J.A, as representações sociais referentes à conjuntura e/ou estrutura que culminou na falta de acesso à escola e seus desdobramentos. Em seguida, buscar-se-á verificar em que medida tais representações foram (des)construídas após a volta aos estudos, de forma que possa ser observado (ou não) a influência do processo de alfabetização e letramento na (trans)formação das representações dos educandos. Para a construção da metodologia serão utilizados recursos da História Oral, a fim de dar voz aos alunos, cujas histórias se cruzam com um contexto sócio-histórico mais amplo. (AU)