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Proteômica do Efeito de Campos Magnéticos Estáticos e Compensados na Proliferação Celular in vitro

Processo: 13/24038-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2017
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia
Pesquisador responsável:Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Beneficiário:David Lucas Desidério
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Bioquímica   Proteômica   Engenharia tecidual   Proliferação celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:campo magnético compensado | campo magnético estático | Engenharia tecidual | Proliferação celular | proteômica | Bioquímica

Resumo

Inserido no paradigma da Transdisciplinaridade, por envolver interativamente diversas áreas do conhecimento, unindo-as para a compreensão de um fenômeno, este projeto de pesquisa pretende verificar de que forma os campos magnéticos estáticos e compensados influenciam a proliferação de células tronco mesenquimais indiferenciadas de camundongos da linhagem A/J. Esta verificação será efetuada a partir de um dispositivo que produza um fluxo de Campo Magnético Estático (comum), realizado com dois ímãs com os polos diferentes (Norte-Sul) voltados para o centro. De modo contrário, a compensação de campos magnéticos será obtida a partir de seis ímãs permanentes, com polos iguais (Norte-Norte) voltados para o centro nos três eixos ortogonais cartesianos. Hipoteticamente, espera-se que 1- o Campo Magnético Estático (CME: N-S) iniba a proliferação celular como já tem sido descrito na literatura. Mas, com o Campo Magnético Compensado (CMC: N-N) não seria possível predizer o que aconteceria já que não há literatura disponível com este design experimental. 2- Inicialmente pode-se pensar em quatro possibilidades para este caso: A) Nenhuma alteração na proliferação celular; B) inibição da proliferação celular; C) estímulo à proliferação celular; D) Quaisquer outras alterações observáveis a nível proteico. Ambos os casos (CME e CMC) serão comparados a um grupo controle. Posteriormente, a análise proteômica será feita para se compreender os mecanismos intracelulares envolvidos na modulação da proliferação induzida pelos diferentes campos, por meio Cromatografia Líquida de Ultra Performance (UPLC) e do sequenciamento das proteínas por Espectrometria de Massas.A importância e relevância, bem como justificativa desta pesquisa residem em suas perspectivas futuras, contribuindo para investigações relacionadas à engenharia e reparo teciduais, dado o grande potencial de diferenciação tecidual das células tronco. Também poderá contribuir com pesquisas sobre a atuação de campos magnéticos na indução ou redução de tumores por meio de exposição ao magnetismo. Além disso, poderão ser avaliados os efeitos da exposição a estes tipos de campos magnéticos em relação às vias metabólicas celulares, contribuindo para estabelecer níveis seguros de exposição de seres vivos a campos magnéticos. Atualmente existem muitas pesquisas sobre o efeito de campos eletromagnéticos em seres vivos, mas poucas que, além disso, mostrem a expressão proteômica para que sejam entendidos os mecanismos de ação destas influências, e menos ainda que avaliem comparativamente campos magnéticos compensados e/ou estáticos, justificando esta pesquisa.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
DESIDÉRIO, David Lucas. Efeito de campos magnéticos estáticos e compensados na proliferação celular in vitro. 2017. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB) Bauru.