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Colonização nos sítios de ocorrência, a genética das populações e a história natural de Partamona ailyae Camargo, 1980 (Hymenoptera: Apidae: Meliponini)

Processo: 13/26905-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2014
Data de Término da vigência: 31 de março de 2016
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Marco Antonio Del Lama
Beneficiário:Pedro Filipe Menezes Cardoso
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Genética populacional   Estruturas genéticas   Variação genética   Fragmentação de habitat   Abelhas-sem-ferrão   Colonização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abelhas sem ferrão | biomas | colonização | diferenciação interpopulacional | Estrutura Genética | marcadores mitocondriais | Genética de Populações

Resumo

A redução e a fragmentação do habitat refletem negativamente sobre o tamanho das populações de abelhas sem ferrão, gerando a perda de variabilidade genética. De fato, o tamanho efetivo das populações de himenópteros pode ser reduzido em razão de características de sua própria biologia, tais como a haplodiploidia, a determinação do sexo (loco csd), a eusocialidade, a monandria e o comportamento filopátrico da fêmea quando da reprodução das colônias por enxameagem. Por estas razões, quando comparados aos organismos diplodiplóides, os himenópteros têm apresentado níveis mais baixos de variação genética. O organismo escolhido para estudo de caso neste projeto, a espécie Partamona ailyae, faz parte do clado cupira, uma abelha sem ferrão que ocorre em matas úmidas do sudoeste da Amazônia e regiões xéricas do Piauí e do centro-oeste do Brasil. O hábito de nidificação da espécie muda de acordo com a área de ocorrência. Apesar da importância ecológica das abelhas sem ferrão, poucos são os estudos sobre a biologia e a genética das populações destas abelhas. Buscando reduzir essa lacuna, este trabalho tem como objetivo analisar como se dá o processo de colonização nos diversos sítios de ocorrência de P. ailyae, bem como estimar o nível de diferenciação genética das populações de ambientes úmidos (Floresta Amazônica) e xéricos (cerrado e caatinga). Para tal, fêmeas adultas serão analisadas para genes mitocondriais de forma a estimar o número de linhagens de fêmeas que originaram a população residente nas áreas estudadas. Serão também investigados alguns aspectos da ecologia de P. ailyae, tais como os substratos utilizados para nidificação e quais as espécies de térmitas hospedeiras. Trabalhos desta natureza são relevantes para se avaliar os riscos das populações de abelhas frente às mudanças ambientais, contribuindo para o delineamento de estratégias conservacionistas. (AU)

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