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Análise dos fatores limitantes do exercício físico submáximo e efeitos de um programa de exercício físico no controle clínico e nos fatores de saúde relacionados à qualidade de vida em asmáticos obesos

Processo: 14/04576-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de maio de 2014
Vigência (Término): 30 de abril de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Celso Ricardo Fernandes de Carvalho
Beneficiário:Aline Grandi da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/16700-9 - Análise dos fatores limitantes do exercício e efeitos de um programa de exercício físico no controle clínico e nos fatores de saúde relacionados à qualidade de vida em asmáticos obesos, AP.R
Assunto(s):Asma   Obesidade   Exercício físico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Asma | fisioterapia | obesidade | Reabilitação | Respiratório

Resumo

A asma, uma desordem inflamatória crônica das vias aéreas, e a obesidade, uma síndrome metabólica, vem apresentando uma prevalência cada vez mais elevada nas últimas décadas e se tornando um grave problema de saúde pública mundial. A associação entre asma e obesidade parece originar um "fenótipo único" que se caracteriza por uma doença em que os pacientes apresentam mais sintomas, maior gravidade e resposta variável às terapias medicamentosas. Estudos sugerem que a redução de peso por meio cirúrgico do asmático obeso reduz os sintomas de asma. Por outro lado, apesar de inúmeros estudos sugerirem que o exercício físico apresenta efeitos anti-inflamatórios e imunoreguladores, que podem ser importantes para o controle da asma, estes efeitos no asmático obeso são pouco compreendidos. Outro fato importante é que se desconhecem os fatores limitantes para o exercício físico nos asmáticos obesos. Objetivo: Este estudo será realizado em 2 fases: na primeira, serão avaliados e comparados os fatores limitantes ao exercício físico em pacientes com asma persistente grave, asmáticos obesos e eutróficos; e, na segunda fase será avaliado o efeito da perda de peso associado ou não ao treinamento físico no controle clínico e nos fatores de saúde relacionados à qualidade de vida em asmáticos obesos. Métodos: Na primeira fase serão avaliados 24 asmáticos obesos (IMC entre 35 e 39,9 Kg/m2) e 24 asmáticos eutróficos do gênero feminino que serão avaliados em 3 dias não consecutivos para quantificação da capacidade física, controle clínico e características antropométricas. Os pacientes realizarão um teste ergoespirométrico para determinar a capacidade aeróbia máxima e depois será realizado exercício físico submáximo (75% da carga máxima) para avaliar a presença de hiperinsuflação pulmonar. A força muscular inspiratória, o endurance muscular do quadríceps e a prova de função pulmonar completa também serão avaliados. A limitação ao exercício físico será classificada como ventilatória, periférica e cardíaca a partir de critérios previamente estabelecidos na literatura. Na segunda fase, serão estudados 56 adultos asmáticos obesos (IMC entre 35 e 39,9 Kg/m2) de ambos os gêneros divididos aleatoriamente em 2 grupos: controle (programas nutricional, psicológico, alongamento muscular e exercícios respiratórios) e treinado (programas nutricional, psicológico e exercício físico aeróbio e resistido). O programa será realizado em 32 sessões, 2 vezes por semana, com 90 minutos de duração. Todos serão avaliados antes e após a intervenção quanto ao controle clínico, fatores de saúde relacionados à qualidade de vida, níveis de inflamação pulmonar e sistêmica, níveis de ansiedade e depressão, distúrbios respiratórios do sono, além da capacidade física, composição corporal e índices antropométricos. Foi apresentado o cálculo amostral para cada estudo. Na primeira fase, a comparação entre os dados contínuos serão comparados pelo Teste-t de Student e entre os categóricos pelo teste qui-quadrado. Na segunda fase, a comparação entre os dados iniciais e finais será feita através pelo ANOVA de 2 fatores e caso haja diferença será utilizado o teste pos-hoc de Bonferroni. O nível de significância será ajustado para 5% (p<0,05) para todos os testes. (AU)

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