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Avaliação longitudinal dos mecanismos de regulação do fluxo sanguíneo cerebral após o acidente vascular encefálico agudo

Processo: 14/04955-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2014
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2017
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:EDSON BOR-SENG-SHU
Beneficiário:Angela Salomao Macedo Salinet
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Acidente vascular cerebral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acidente vascular encefálico | Acoplamento neurovascular | autoregulação cerebral | Doppler transcraniano | Fluxo Sanguineo Cerebral | Neurologia - neurosonologia

Resumo

O acidente vascular encefálico (AVE) leva a um dano na regulação de fluxo sanguíneo cerebral. Estudos experimentais e clínicos têm sugerido que a reorganização neuronal e hemodinâmica cerebral são os principais mecanismos responsáveis pela recuperação do cérebro. Porém, a falta de entendimento sobre pontos cruciais da regulação de fluxo cerebral ainda limita a transferência de conhecimento para a prática clínica. Este estudo tem como objetivo de avaliar o dois principais mecanismos de regulação de fluxo cerebral (autoregulação cerebral e acoplamento neurovascular) em um período de 3 meses depois do AVE agudo. Os pacientes serão recrutados depois do primeiro episódio de AVE isquêmico antes das 24 horas do início dos sintomas. Sujeitos controles com idade e pressão arterial correspondentes aos pacientes e sem história de doenças neurológicas também serão incluídos. A velocidade de fluxo sanguíneo utilizando o Doppler intracraniano, a pressão arterial e a pressão parcial de CO2 expirado serão registrados continuamente durante 5 min de repouso (avaliando a autoregulação) e 1 min de exercício passivo do cotovelo (avaliando o acoplamento neurovascular). Os pacientes serão avaliados em quatro diferentes estágios: dentro das primeiras 24 horas do início dos sintomas, 2 semanas, 1 e 3 meses depois. Acredita-se que este estudo irá apresentar um 'desequilíbrio' entre os mecanismos regulatórios no período agudo do AVE, retornando aos níveis e padrões semelhantes aos sujeitos controle durante a fase de recuperação. Estes achados são de grande importância, como por exemplo para guiar a escolha do melhor momento para manipular a pressão arterial, e potencialmente o avaliar o impacto da reabilitação intensiva na fase aguda do AVE. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
LLWYD, OSIAN; SALINET, ANGELA S. M.; PANERAI, RONNEY B.; LAM, MAN Y.; SAEED, NAZIA P.; BRODIE, FIONA; BOR-SENG-SHU, EDSON; ROBINSON, THOMPSON G.; NOGUEIRA, RICARDO C.. Cerebral Haemodynamics following Acute Ischaemic Stroke: Effects of Stroke Severity and Stroke Subtype. CEREBROVASCULAR DISEASES EXTRA, v. 8, n. 2, p. 80-89, . (13/25953-0, 14/04955-8)
SALINET, ANGELA S. M.; PANERAI, RONNEY B.; CALDAS, JULIANA; NOGUEIRA, RICARDO C.; CONFORTO, ADRIANA B.; TEXEIRA, MANOEL J.; BOR-SENG-SHU, EDSON; ROBINSON, THOMPSON G.. Pooling data from different populations: should there be regional differences in cerebral haemodynamics?. BMC Neurology, v. 18, . (14/04955-8)